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A empresa RAC, que edita os jornais Correio Popular, Notícias Já, a revista Metrópole e o site rac.com, tem atrasado o salário, benefícios e férias dos funcionários (jornalistas, gráficos e setor administrativo) desde o início do ano, segundo informou o Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo.

No caso dos jornalistas, cerca de 80% da redação não recebeu o reajuste salarial de 2,6%, como determina a Convenção Coletiva 2015-2016. Em julho, o plano odontológico foi cortado sem qualquer diálogo ou aviso prévio.

Os atrasos da RAC se estenderam, ainda, ao recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e da Previdência Social. Segundo o sindicato, a empresa negociou a quitação dos débitos do FGTS só depois de ser fiscalizada e autuada pelo Ministério do Trabalho.

Caso a empresa não pague integralmente os salários e a primeira parcela do 13º nesta segunda-feira (5) os jornalistas, gráficos e administrativos da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), de Campinas,  devem entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (6).

A decisão pela greve já foi tomada em assembleia realizada na tarde de quinta-feira (1º) depois da RAC propor “regularizar” as dívidas mantendo o atraso do pagamento de salários em até 30 dias e com parcelamento do 13º em 12 vezes, com início previsto para janeiro. (Carta Campinas com informações de divulgação)