É sempre um pouco inebriante descobrir magníficos sons que moram ao lado no vasto mundo da internet.
Assim é o disco de Aline Lessa, lançado em 2015 e disponível para quem quiser baixar na internet.
Então agradeça e se inebrie entre a poesia e melodia de uma produção sonora impecável, de detalhes e detalhes trabalhados pela cantora e por Elisio Freitas.
Sempre o novo, o que não te é socado aos ouvidos pela grande mídia, soa estranho no início. Mas logo vês que é algo de um Brasil que arrebenta poesia sobre o cais da alma.
Ouvindo o disco, um trecho pareceu sem sentido em Manhã. “Não condene a minha mágoa/ Mas fui eu quem fez chover/Toda dor precisa ser regada/Pra crescer e morrer em paz”. Acho que isso, o que se diz, não é legal. Não fazia… e de repente, ao ouvir de novo e de novo e de novo, foi como um sopro de brisa sobre a alma. Ali, naquele instante, a música abria portas e sentidos e era necessário deixar de ‘tentar vestir o que já não’ me cabia mais.
Toda uma poesia trabalhada e livre para que você busque vesti-la. ‘Alguma coisa que perturba’, que transcende em tons que não deixam a melodia em uma moleza sem cor. Algo como fogo sem vela que exige um pouco dos nossos planos acomodados. Ah…como é bom ouvir que ‘a calma é o que move a razão’. Sim, eu tenho estado em Pressa.
A melhor música do disco, mas isso é muito subjetivo, estou subjetivo, é Meu Bem. Talvez pelo balanço, pela poesia, pela melodia, ou pelos metais. Mas você só vai saber ouvindo. Então… Sem mais, aproveite com delicadeza. (Glauco Cortez)
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Download do disco: Aline Lessa
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One thought on “Aline Lessa e a melodia ou poesia ou melancolia na beira do cais da alma”