Em São Paulo – Entre 9 e 20 de outubro, o Theatro Municipal de São Paulo apresenta pela primeira vez, a ópera Elektra, de Richard Strauss. Ópera em um único ato, sem intervalos, com 110 minutos aproximadamente, Elektra teve sua estreia em 25 de janeiro de 1909 em Dresden, na Alemanha.
O enredo é ambientado em Micenas, logo após a Guerra de Troia. Agamêmnon, um dos heróis da guerra, ao voltar pra casa é assassinado pela esposa Clitemnestra com ajuda do amante. Elektra, uma das filhas de Agamêmnon e Clitemnestra, deseja matar a mãe por vingança pela morte de seu pai.
O libreto, uma adaptação da peça escrita pelo poeta Hugo von Hofmannsthal, recria a narrativa do mito grego de Electra. Uma das mais prestigiadas criações do compositor alemão Richard Strauss, a ópera coloca foco nas relações e na psicologia dos personagens.
Na produção levada ao palco do Municipal, concebida pela diretora brasileira Livia Sabag, os personagens deixam de ser vilões e heroínas e se tornam figuras complexas e contraditórias da vida real contemporânea. A montagem se inspira em características dos filmes de Ingmar Bergman e Lars von Trier, famosos por retratarem personagens complexos e suas angústias.
Cenografia – O sombrio estará presente em todo o Palácio Real de Micenas, residência da família. A cenografia assinada por Nicolàs Boni será dividida em quatro ambientes: quintal, uma copa, um hall e um depósito, onde Elektra vive em meio a lembranças do pai Agamêmnon.
Música – Elektra é uma ópera famosa por sua intensidade musical. A grandiosidade é tanta que serão necessários quase 100 músicos da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. À frente da orquestra estará o maestro residente Eduardo Strausser.
Além das fortes variações na música, as récitas são um desafio para as cordas vocais por causa dos trechos intensos de grande parte da composição. Ao todo, 74 cantores, sendo seis solistas, do Coro Lírico Municipal de São Paulo, sob a regência de Bruno Greco Facio, participarão de todas as apresentações. (Carta Campinas com informações de divulgação)
Theatro Municipal de São Paulo apresenta: ELEKTRA, Richard Strauss
Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo – OSM
Coro Lírico Municipal de São Paulo
Eduardo Strausser, regência
Livia Sabag, direção cênica
Nicolàs Boni, cenografia
Fábio Namatame, figurinos
Caetano Vilela, iluminação
Bruno Greco Facio, regência do Coro Lírico Municipal
Elektra
Catherine Foster (9, 13, 16 e 20/10)
Eva Johansson (12, 15 e 18/10)
Clitemnestra
Natasha Petrinsky (9, 13, 16 e 20/10)
Susanne Resmark (12, 15 e 18/10)
Crisótemis
Emily Magee (9, 13, 16 e 20/10)
Melanie Diener (12, 15 e 18/10)
Egisto
Kim Begley (9, 13, 16 e 20/10)
Jürgen Sacher (12, 15 e 18/10)
Orestes
Albert Dohmen (9, 13, 16 e 20/10)
Johmi Steinberg (12, 15 e 18/10)
O Tutor de Orestes – Carlos Eduardo Marcos
A Confidente – Elayne Caser
A Camareira – Camila Rabelo
Um Jovem Serviçal – Miguel Geraldi
Um Velho Serviçal – Matheus França
A Governanta – Elaine Morais
Primeira Criada – Magda Painno
Segunda Criada – Malena Dayen
Terceira Criada – Lidia Schäffer
Quarta Criada – Masami Ganev
Quinta Criada – Lina Mendes
Serviçais
Berenice Barreira
Larissa Alvarazzi
Keila de Moraes
Caroline Jadach
Elaine Martorano
Clarice Rodrigues
Programação sujeita a alterações.
Duração: 110 minutos – sem intervalos
Classificação indicativa: 16 anos
Ingressos de R$ 50 a R$ 160 (com meia-entrada para aposentados, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes).
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