Uma série de reportagens e livros publicados ao longo de 25 anos pelo jornalista Robert Whitaker (foto), especialista em questões de ciência e medicina, abriu uma crise na prática médica da psiquiatria e na solução mágica de curar os transtornos mentais com medicação.
O jornalista, do The Boston Globe, o mesmo jornal das série de reportagens que gerou o filme Spotlight, levantou dados alarmantes sobre a indústria farmacêutica das doenças mentais e sua incapacidade de curar. “Em 1955, havia 355.000 pessoas em hospitais com um diagnóstico psiquiátrico nos Estados Unidos; em 1987, 1,25 milhão de pessoas no país recebia aposentadoria por invalidez por causa de alguma doença mental; em 2007, eram 4 milhões. No ano passado, 5 milhões.
Para ele, associações médicas e a indústria estão criando pacientes e mercado para seus remédios. “Se olharmos do ponto de vista comercial, o êxito desse setor é extraordinário. Temos pílulas para a felicidade, para a ansiedade, para que seu filho vá melhor na escola. O transtorno por déficit de atenção e hiperatividade é uma fantasia. É algo que não existia antes dos anos noventa”, diz.
Mas essa não é uma crítica simplificada ou econômica, mas bem mais fundamentada durante mais de duas décadas. “O que estamos fazendo de errado?”, questionam os estudos de Whitaker que também levantou informações de que pacientes de esquizofrenia evoluem melhor em países em que são menos medicados. Outro dado importante foi o estudo da Escola de Medicina de Harvard, que em 1994, mostrou que a evolução de pacientes com esquizofrenia, que foram medicados, pioraram em relação aos anos 70, quando a medicação não era dominante.
A batalha de Whitaker contra os comprimidos como solução tem ganhado apoio. Importantes escolas de medicina o convidam a explicar seus trabalhos e o debate está aberto nos Estados Unidos. “A psiquiatria está entrando em um novo período de crise no país, porque a história que nos contaram desde os anos 80 caiu por terra. A história falsa nos Estados Unidos e em parte do mundo desenvolvido é que a causa da esquizofrenia e da depressão seria biológica. Foi dito que esses distúrbios se deviam a desequilíbrios químicos no cérebro: na esquizofrenia, por excesso de dopamina; na depressão, por falta de serotonina. E nos disseram que havia medicamentos que resolviam o problema, assim como a insulina faz pelos diabéticos”, afirmou em entrevista ao jornal El Pais.
Para ele, os psiquiatras sempre tiveram um complexo de inferioridade. “O restante dos médicos costumava enxergá-los como se não fossem médicos autênticos. Nos anos 70, quando faziam seus diagnósticos baseando-se em ideias freudianas, eram muito criticados. E como poderiam reconstruir sua imagem diante do público? Vestiram suas roupas brancas, o que lhes dava autoridade. E começaram a se chamar a si mesmos de psicofarmacólogos quando passaram a prescrever medicamentos. A imagem deles melhorou. O poder deles aumentou. Nos anos 80, começaram a fazer propaganda desse modelo, e nos noventa, a profissão já não prestava atenção a seus próprios estudos científicos. Eles acreditavam em sua própria propaganda”, relata.
Para Whitaker, houve uma união do útil ao agradável. Uma história que melhorou a imagem pública da psiquiatria e ajudou a vender medicamentos. No final dos anos oitenta, o comércio desses fármacos movimentava US$ 800 milhões por ano. Vinte anos mais tarde, já eram US$ 40 bilhões. “Se estudarmos a literatura científica, observamos que já estamos utilizando esses remédios há 50 anos. Em geral, o que eles fazem é aumentar a cronicidade desses transtornos”, afirma de forma categórica.
Essa mensagem, segundo o próprio Whitaker, pode ser perigosa, mas ele não traz conselhos médicos nos estudos (Anatomy of an Epidemic ), não é para casos individuais. “Bom, se a medicação funciona, fantástico. Há pessoas para quem isso funciona. Além disso, o cérebro se adapta aos comprimidos, o que significa que retirá-los pode ter efeitos graves. O que falamos no livro é sobre o resultado de maneira geral. É para que a sociedade se pergunte: nós organizamos o atendimento psiquiátrico em torno de uma história cientificamente correta ou não?”, diz.
Whitaker foi muito criticado, apesar de seu livro contar com muitas evidências e ter recebido prêmios. Mas a obra desafiou os critérios da Associação Norte-Americana de Psiquiatria (APA) e os interesses da indústria farmacêutica. Mas desde 2010 novos estudos confirmaram suas pesquisas. Entre eles, os trabalhos dos psiquiatras Martin Harrow e Lex Wunderink e o fato de a prestigiada revista científica British Journal of Psychiatry já assumir que é preciso repensar o uso de medicamentos. “Os comprimidos podem servir para esconder o mal-estar, para esconder a angústia. Mas não são curativos, não produzem um estado de felicidade”, diz. Veja texto completo. Ou Aqui
Veja vídeo com Robert Whitaker, pena que ainda não está legendado em português.
Lamentavelmente não é novidade. Empresas correm atrás do lucro em primeiro lugar. Muitas, à qualquer custo. O pior é que é com a saúde, no caso. Onde saúde virou mercadoria, não se podia esperar outra coisa.
Sugiro ver o filme “O Fugitivo” com Harrison Ford e nele podemos perceber como isso funciona integralmente.
Sou uma prova viva desta industria perversa de medicamentos. Tive um enfarto e coloquei um stant, nada mais foi detectado nas outras veias do coração, além de diversos conselhos, como não jogar futebol, fumar, alem de não poder tomar nem uma cervejinha, mesmo que fosse no final de semana , nem comer diversas iguarias que tivessem gordura, e outras atividades que jamais eu poderia fazer, me prescreveram uma série de remédios, uns 30 mais ou menos, que eu deveria tomar diariamente pro resto da vida, o que por cetro me acarretariam outros diversos problemas que eu nunca tive, pois sempre fui um esportista e nunca tomei um remedio na vida, nem pra dor de cabeça. Pois bem, tomei uma decisão após tres meses de medicamentos diários, que já começavam a me fazer sentir um morto vivo, com alguns sintomas de tontura, que me deixavam muito mal. Joguei a receita no lixo, com admoestações de toda a familia, mulher, filhos e amigos, e hoje não sinto nada, bebo muita cerveja, como tudo que gosto, adoro uma boa feijoada gorda, uma boa rabada entre outras coisas, não trago , mas fumo sempre, jogo futebol e faço tudo o que eu fazia antes do enfarto. Agora digo minha idade, 61 anos e 15 anos após o enfarto, meu Médico e amigo morreu há tres anos de enfarto, e eu não sei se tive ou tenho sorte, ou apenas tomei a decisão correta.
Muito bom. Também tomei vários antidepressivos e só piorei com eles. Eu soube que médicos ganham bônus quando precrevem antidepressivos. Tem vários profissionais da saúde brincando com a vida humana.
Isso não é mais novidades. Pois li um livro de denúncias sérias sobre as manipulações dos laboratórios e doenças inventadas. O livro de chama ” A Máfia da Medicina ” da Dra. Ghislaine Lanctot.
lerei este livro…soube que desmascara a indústria da sociedade criada entre médicos e farmacêuticos para lucrarem com as doenças…ou CRIAREM doenças humanas.
onde viemos parar? na destruição(não fosse já a da Natureza), da própria espécie????
Com todo o respeito às observações deste sr., acho que existem atualmente (2016) remédios altamente eficazes para o tratamento de determindas enfermidades. Eu mesmo sou usuário do serviço médio de psiquiatria e poderia testemunhar a favor do efeito de determinadas medicações. Também gostaria de observar que para pessoas acometidas de depressão severa, o adequando manejo de remédios como antidepressivos pode salvá-las de ideação suicida continuada e também do ato suicida propriamente dito, que é uma tragédia na maior parte dos casos, visto que se fosse dado tempo e oportunidade para que estas pessoas pudessem pensar com maior clareza, não se matariam. Esta ocasião nem sempre se promove simplesmente com terapias que prescindem de interferências na esfera bioquímica do corpo destas pessoas, lembrando que o cérebro é um órgão como todos os outros do corpo, suscetível a desarranjos e enfermidades. Pedro Machado
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Pedro, o texto trata dessa questão, quando o entrevistado fala sobre ‘questões individuais’
Bom , no meu caso com tratamento ruins médicos ruins e baratos pq não tenho condições financeiras para passar com bons médicos Psiquiatras faz mais de 9 anos que estou com depressão e só piorei eles brincam com sua saúde mudando de remédios a todo estante como vc fosse uma cobaia , aaa uma hora um da certo e em quanto isso e minha vida que esta uma calamidade perdendo emprego , amigos , família , estudos como podem não ter amor pelo próximo vc me viciaram nestas drogas e hoje já não sei se me sinto mau pela falta de droga ou se estou mesmo doente …. maldita a hora que procurei um Psiquiatra vcs acabaram com minha vida ! Eu fui ao medico pq estava com síndrome do panico e sai de la diagnosticada como depressiva e Bipolar …. Que Deus tenha piedade do fim que vcs terão
brincando com a vida e saúde das pessoas !!!
Tente ler o livro “Yoga para nervosos”, várias pessoas estão mudando dos remédios para a prática do Yoga.
Autor: Hermógenes
gostaria de saber mais sobre esse livro Eloisa, dá pracomprar pela internet ?
Voce acha ele gratuito na internet!
PARABENS
VC AJUDA MUITAS PESSOAS,
TENHO EXEMPLO : 1 NA FAMÍLIA E 1 AMIGA,
TESTEMUNHEMOS . ! .
vai falar isso quando for deixar esses medicamentos….
Muito bom. Também tomei vários antidepressivos e só piorei com eles. Eu soube que médicos ganham bônus quando precrevem antidepressivos. Tem vários profissionais da saúde brincando com a vida humana.
Com o devido respeito a um número cada vez menor de profissionais da medicina que honram o juramento de Hipócrates, praticam a anamnese, estudam, investigam cada caso, já que cada organismo vivo é único e que demonstram empatia com o paciente, o que se vê amiúde na atualidade capitalista-mercadológica-sucesso (material) à qualquer custo são mercenários incompetentes, uns proletários de indústrias da “saúde” outros obcecados pelo enriquecimento rápido e desmedido. Nós, meros e infelizes vítimas de um sistema perverso articulado entre estes diplomados, empresas privadas (clínicas, hospitais, laboratórios) e os famigerados planos de saúde (verdadeiras pirâmides, esquemas de Ponzi) tudo patrocinado por quem deveria fiscalizar, punir, que são as não menos famigeradas Agências Reguladoras, no caso a ANS, que nada mais são que lobbistas, advogadas, protetoras de quem deveriam fiscalizar em nosso nome. Estamos impotentes frete a um esquema muito forte que domina o legislativo, o judiciário e o executivo. E nem ao menos estamos melhor atendidos, os vícios que nos vitimavam no INSS agora também nos vitimam no sistema privado (filas, esperas, atendimento desrespeitoso, precário, etc.) Com a diferença que pagamos a preço de ouro. É tudo uma colossal farsa. Até quando o povo vai continuar adormecido, letárgico, omisso? FORA TUDO!
CONCORDO COM TUDO QUE VOÇÊ FALOU.
Tá… Agora pode voltar para o conforto da sua vidinha de condomínio “capitalista opressor”, com sua TV de 50pol e marcar pelo seu iPhone com seus amigos naquele barzinho da moda…. Tudo muito “anti-capital”, rs…
Adoro esses burgueses metidos à alternativos; são a cara da hipocrisia….
Tomei antidepressivos, vários e piorei com eles. Tomei uns doze diferentes. Me ajudou? NÃO. Piorou.
Ha alguns anos eu tomo remédios para o coração em consequência de um infarto que sofri um 2011. Faz 3 anos que deixei de tomar remédios para colesterol porque nunca tive colesterol em níveis altos. Os médicos receitam mas eu não tomo. Recentemente em uma consulta um medico concluiu que eu estava bem porque seguia a receita direitinho.
Tentei argumentar com uma medica dizendo que ia tomar estatina uma vez que não tenho colesterol alto, também
não ia tomar AS uma vez que ja tomo clopidogrel. Depois de muita conversa ela aceitou que eu tirasse o AS.
Continuo sem tomar as estatinas. Faz anos que não saio do dentista, essa rezina que eles usam para fazer obturações não duram quase nada, em poucos anos elas deterioram e comprometem o canal. Lembrando que tenho obturação com mais de 20 anos, voltei ao modelo antigo, so obturo dente, fecho canal com amalgama. Tive que recorrer a saúde publica, la eles usam amalgama que é mais duradoura.
E a contaminação por mercúrio, já parou pra pensar nessa questão?
A estatina funciona como estabilizador de placas de ateroma(não apenas para controle de dislipidemia), algo que o sr certamente tem ja, que teve um infarte. A dupla terapia anti-agregante plaquetária (AAs e Clopidogrel) e recomendada pois os mecanismos farmacológicos de inibição da agregação são distintos , havendo dessa forma um efeito somativo, inegavelmente ainda há que se fazer mais estudos com bom desenho metodológico para maiores conclusões, mas a princípio está indicado. O sr é considerado uma pessoa de alto risco cardiovascular , a chance de outro evento cardiovascular não é nada desprezível, em sua posição eu usaria todo o arsenal terapêutico a minha disposição . Mas enfim, a vida é sua
Marido tem obturações com mais de 50 anos….
A caminhos dos 70 anos,,,tem todos os dentes permanentes.
Sempre que o assunto vem a tona,,,ele comenta da amalgama.
Ao ler seu comentário me lembrei disso.
Todo dentista que fui me perguntou o que preferia usar Amálgama ou resina. E TODOS me falaram que só removem a amálgama por motivos estéticos, mas que ela dura mais.
Então esse seu exemplo não se encaixa nesta reportagem.
Ele está dizendo que, estatisticamente, e baseado em estudos de instituições mainstream, os pacientes melhoram mais sem medicações, mas que, em casos isolados, elas podem funcionar.
Não é isso que a minha experiência pessoal diz… Não vi as estatísticas ainda (penso em comprar o livro do cara), mas fica aqui meu desabafo. Se as estatísticas estiverem corretas, fica difícil de acreditar quando você está “fora da curva”, ou seja, a exceção à regra.
A grosso modo, o critério de eficiência é o paciente se sentir bem, conseguir ser produtivo e sentir prazer. Todas as vezes que abandonei meu tratamento, eu voltava a me sentir muito mal. Já fiz psicanálise, e a própria analista falou que eu precisava de medicação associada. Tem sido assim por quase dez anos.
E digo mais: se não tivesse interrompido o tratamento tantas vezes, talvez teria sido mais constante e mais produtivo, conquistando mais coisas – materiais e sentimentais – nessa vida até então. A causa das interrupções? Pessoas como esse jornalista, dizendo que tudo isso não passa de um embuste da indústria farmacêutica.
Não sou inocente e sei que indústria farmacêutica não é filantropia. Ela quer maximizar os lucros para fechar o balancete trimestral lá em cima e os acionistas agradecerem. Talvez haja uma epidemia de prescrição de medicamentos decorrente de uma “super-diagnosticação”. Os psiquiatras precisam ter mais critério na hora de prescrever, porque parece que é só a pessoa pagar uma consulta para ter algum remédio. Os cardiologistas, neurologistas, e outras especialidades não-psiquiátricas precisam aprender a encaminhar os pacientes para um bom psiquiatra, ao invés de prescrever clonazepam para todo mundo. À época que eu estudava, havia uma estatística que dizia serem os maiores prescritores de benzodiazepínicos os cardiologistas.
Então são dois problemas… Um populacional e outro individual. Para o populacional, as estatísticas podem refletir o que eu disse acima. Para o individual, é simples: “pelos seus frutos os conhecereis”. Pois se o antidepressivo me da subsídios para ser uma pessoa melhor, e eu vejo isso na prática, para que me desfazer dele?
Achei muito infundada essa pesquisa do jornalista. Se as doenças aumentaram, isso significa que as pessoas estão cada vez mais passíveis de ser acometidas. As evoluções, as informações que mudam a cada minuto, a tecnologia, os aparelhos que usamos interfere imediatamente com nosso cérebro. Antigamente as pessoas adoeciam e escondiam-se em casa. A família escondia seus filhos débeis com medo de serem chamados de aberrações. Hoje temos apoio dos médicos psiquiatras que usam o branco, pois eles passam pelo mesmo curso clínico que todos os outros, e a diferença está em suas especializações, que ao meu ver são estudiosos capazes de enfrentar as nossas doenças. De muito mau gosto o jornalista usar o termo do branco para os psiquiatras com um tom pejorativo. Sabemos que há sim remédios que são fabricados para causar o mal para depois irmos em busca da cura através do mesmo fabricante e sua máfia, mas não creio que haja isso no meio psiquiátrico. Digo por experiência própria. Trinta anos de doença. Quinze sem tratamento adequado e quinze de tratamento com remédios e psiquiatras capacitados.
Até que enfim, um comentário sério. Fico imaginando meu filho, portador de esquizofrenia, sem remédio, sem a olanzapina. Gostaria muito que esta doença tivesse cura, mas infelizmente, ainda não tem. Então, é o remédio que segura…
O que não tem cura são os estragos gigantes que esses venenos fazem a uma pessoa.
Antipsicóticos tiram a alma à pessoa, removem as ambições, deitam abaixo o sistema nervoso.
Seu filho não terá mais doença, porque não terá mais nada. Apenas ficará parado. Grande remédio.
Eu precisei recorrer a tratamento psiquiatrico alem da terapia, porque o remedio para mim e como se fosse uma bengala. Se eu soltar, caio. Se estes medicamentos não existissem eu já teria morrido, pois quando recorri a medicação já não me alimentava mais, pesava menos de 40kg. Muitos.pensamentos obcessivos compulsivos, negativos, suicidas, vivia um verdadeiro inferno. Deus seja louvado por ter dado inteligência ao homem para criar a medicação que tomo. Caso contrario não teria chegado ate aqui aos 58 anos. Tenho muito medo de passar meses em pesadelo. Depressão é um pesadelo medonho. Pá nela.
Terezinha, sabia que tem gente que toma comprimidos de farinha sem saber (remédio falso)para gastrite e melhoram? Muitos estudos em medicina são conduzidos assim: metade dos pacientes recebem remédio de verdade e metade remédio falso (de farinha). Assim os médicos podem testar a eficácia do remédio comparando o resultado entre os grupos. Boa parte das pessoas que tomam comprimidos de farinha para gastrite melhoram. O mesmo acontece com a depressão. Esses estudos que mostram que comprimidos de farinha melhoram tanto como os de verdade a depressão foram engavetados pela indústria farmacêutica. A maior parte dos resultados positivos do seu remédio está na sua mente e não na eficácia do remédio.
Doenças mentais e emocionais são crônicas e o tratamento é continuo.
Nossa mente é muito frágil.Consegui me curar sozinho através de leituras (muitos livros); compreendendo o porquê de sentir tais catrastofes mentais.Fui a psiquiatras mas nunca tomei remédios. Agora tomo suplementos para ficar bombadokkkk
Tenho TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) e posso lhes garantir que não é uma invencione da industria ou da psiquiatria. Tenho legitimidade para afirmar isso, pois, nunca fiz o tratamento com Ritalina – que é o medicamento indicado para esse problema. Tenho uma dificuldade abissal em conseguir ler um simples texto com mais de 3 páginas, de compreender o que está sendo lido ou visto sem me perder em outros pensamentos, de me concentrar de fato. Ja fiz o diagnostico e todas as características dadas batem exatamente com os problemas que tenho. Sendo assim, lhes aconselho que tenham prudência ao analisar essas informações e que não tomem como verdade, de antemão, qualquer informação “reveladora” que apareça. Nao nego que muitos dados apresentados podem ser verdade, mas, contudo, cautela é o que nos cabe, até que seja comprovada a veracidade de cada uma das proposições apresentadas.
Cara, o que você tem não é TDAH… é uma afalbetização ruim. Sugiro tentar uma outra escola.
Tem muita gente precisando fazer uma auto viagem interior pra se livrar desses lixos alopáticos.
Não nascemos dos remédios, não precisamos deles.
Só um paquiderme se deixa levar pelas falácias incontáveis da medicina.
Vivemos num sistema em que nossa atenção está sempre voltada para o exterior. Não nos conhecemos e não conseguimos lidar com os nosso monstros interno. Corremos atrás de algo que nos salva de nos mesmo. É como se vivêssemos numa floresta escura sem conhecê-la, e no pavor de não saber o que fazer, saímos em busca de ajuda, e assim podemos cair em mãos erradas.
Na antiga Grécia o Oráculo de Delfos já dizia: Conhece-te a ti mesmo.
Bem, nós psicanalistas já sabíamos disso desde 1905 com o Dr. Freud. Não receitamos, não somos favoráveis a remédios, desde que COMPROVADAMENTE haja falta de algum neurotransmissor ou outras deficiências comprovadas, aí sim, há necessidade da reposição (principalmente em pacientes surtados, mas que, logo que saiam do surto e tenham condições de expressar, os remédios tem que ser avaliados sua continuidade). Tratamos do imo das pessoas, não com a intenção de curar, já que isso não é possível, mas com a intenção de ajudá-los com um um outro discurso de vida.
No caso da depressão não adianta somente terapia e Yoga, é fundamental ate o momento o uso de antidepressivo.
Qual a solução ideal p quem tem depressão?
Boa noite,vou expor a minha situação,tenho 52 anos sou depressiva a 15 anos,com 2 tentativa de suicidio,mas graças a Deus,estou aqui ainda.Começei com a sindrome de pânico,após a morte de um tio muito querido,e comecei a agonizar como ele,pois eu vi ele morrer,era feitos eletrocardiograma,e mapeamento da cabeça,quando entrava em crise,eu dizia estar morrendo tb,Sofri muito.Hoje estou afastada pelo i n s s,e muitas vezes indeferido,como se eu n tiveçe nada,choro,direto,não tenho animo,não quero sair,é como se nada existisse para mim,imagina alguém sem estima alguma,nem tomando vários medicamentos melhoro,é como se tivesse 0um bloqueio na cabeça,a mente para,e fica isolada de todos,tenho 5 filhos,sou casada,avó,e sinto um vazio grande,procurei igrejas milagrosas,mas creio em Deus.vivo com mudanças de receitas,e com a promessa que um dia serei curada.Pura mentira,vou chegar aos 60 tomando remédio,dureza né,agora estou com arritimia cardiaca,asma,hernia de hiato,refluxo,nunca tive pressão alta,agora fazem 8 meses que trato da pressão,tem dia que meu estomago se enche mas de remedios,do que da comida.sia 2/09,tive uma depressão forte,e fui hospitalizada,mudou a receita novamente,,,ai me pergunto,troca receita,aumenta as doenças.trato uma coisa,veem outra,realmente,é complicado,não sei mas em quem acreditar,em médicos e medicamentos,ou largar td e deixar acontecer e ver o que vira,como vi no comentario do colega.Acho tudo a maior enganação,quem sabe acho um milagre de verdad.
Por exemplo TDAH (Transtorno de Deficit de Atenção por Hiperatividade) que foi criada para poder vender Ritalina.
Ta com “bengala” porque não se exercita, não tem boa alimentação. Eu passo por depressão e ansiedade generalizada há cinco anos e meio e nenhuma dessas bostas de antidepressivo me ajudou. Balela!!!
Há um livro excelente sobre tudo isso que se chama ” CURAR”, do David Servan Schereiber, psiquiatra, neurocientista, Ali ele fala que os remédios não curam de fato, e dá várias sugestões sobre curas naturaiscom : acupuntura, atividade física, omega-3, meditação, contato com animais, entre outros, O livro é um best seller na Europa e vendeu muito bem aqui, recomendo.
Psicólogos, Psiquiatras, Psicopedagogos, Fonoaudiólogos, e outros… são profissionais que tem sim lá a sua validade, mas sinceramente falando: eu não acredito nem em 10 % de toda essa conversa dese pessoal. Cara, principalmente psiquiatra, são só enrolação! Tá certo que os caras estudam anos e anos, e podem ter histórico com pacientes que apresentam sim algum distúrbio mental, mas a maioria é só: escuta conversa e passa remédio, escuta conversa e passa remédio (caros e de dosagem aumentada gradualmente)… Cara, não resolvem porcaria nenhuma! Eles estudam em linhas gerais, e sabem em casos gerais, mas cada caso é muito específico! Eles têm uma fila de cada caso diferente; e tudo cronometrado. Às vezes o cara não tem nada de mais; e o sujeito formado vem com a mesma praxe. A pessoa vai resolver ou lidar com um problema é partir do próprio problema em si, tirando certas coisas “nada a ver” da cabeça e tentando voltar a si, ou tentando encaixar as ideias da melhor forma, e não com porra de remédio, dizendo que vai “ajudar” (vai é deixar lerdo, dopado, zumbi) ou conversas do tipo: o céu é azul, as flores são perfumadas, os passarinhos cantam lindo! A lábia desses caras é mansa, atenciosa. Além de não ter nada a ver, não adianta! Não percam dinheiro procurando soluções em clínicas e consultórios para resolver questões de sua vida particular com esses caras! Conversem com amigos, pessoas próximas, tente conversar sem encabulação com quem tem algo a ver com você ou que já passou ou entende de coisas desse tipo. O profissional não vai ficar visitando, mandando mensagem, conversando com outros conhecidos da pessoa, saindo com cada um que vai até ao seu consultório. Se algum desses caras vier logo de cara falar de tratamento, sessões e medicamentos, pode esquecer…