A ideia de criação de um plano de saúde popular, como anunciou quarta-feira (6) o ministro interino da Saúde, Ricardo Barros, para financiar o Sistema Único de Saúde (SUS) vai levar à privatização da saúde pública. “O propósito não é consolidar o Estado Social. O propósito é implantar o Estado Mínimo Liberal em conformidade com as regras definidas pelo establishment internacional”, alerta o pesquisador do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Gustavo Bonin Gava, em artigo publicado hoje (8) pela Plataforma Política Social.
O ministro afirmou que o tal plano teria uma cobertura menor do que a mínima exigida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para poder ser oferecido com preço mais em conta. Ainda segundo o ministro, com essa ideia, mais pessoas poderão contribuir para o financiamento da saúde no país. Mas o economista cita o exemplo da Colômbia, que seguiu esse caminho, e mostra que parte da população fica de fora por não ter um Plano de Saúde completo. Se os atuais planos de saúde no Brasil são caros e ruins, com inúmeras queixas e até suspensão de venda, imagina o que vai acontecer com o chamado ‘plano popular’.
“Esse pacote de serviços de saúde ‘populares’ conduz à privatização total do setor, desde o controle dos fundos públicos pelo capital financeiro até a expansão dos seguros privados de saúde como alternativa viável ao sistema público. A mercantilização da saúde será alcançada em todas as esferas que possam ser capturadas pelo setor privado para ampliar sua lucratividade”, afirma Gustavo Bonin.
“O ministro da Saúde omite-se quanto ao fato de que o SUS sofre de crônica insustentabilidade financeira derivada do seu subfinanciamento histórico. Apenas como exemplo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2013, os gastos totais em saúde no Brasil foram de 9,7% do PIB, contudo, mais da metade (51,8%) são gastos de ordem privada, ou seja, o SUS é subfinanciado, acarretando graves problemas em sua gestão. A ampliação de mercados privados colaboraria para a ampliação das iniquidades de acesso aos serviços e ações ofertados pelo SUS”, diz o artigo. (RBA/ Carta Campinas)
GOLPE FAZ PARTE DA GUERRA EUA X RÚSSIA E CHINA. E COMO EVITAR?
10.7.16
JOÃO LUIZ GARRUCINO –
http://www.tribunadaimprensasindical.com/2016/07/golpe-faz-parte-da-guerra-eua-x-russia.html
Uma pirâmide financeira, colossal fraude imposta à classe média, a fim de turbinar esta bandalheira o desgoverno GOLPISTA junto com a camarilha que o apoiou pretende estender às classes mais carentes este estelionato coletivo. FORA TEMER e GOLPISTAS SALAFRÁRIOS!
Um dos maiores patrimônios públicos dos brasileiros é o plano estatal de saúde.
Realiza mais de 90% de todas as cirurgias e internamentos, possui todas as especialidades, está presente nos 26 Estados da Federação, alcança mais de 200 milhões de brasileiros e oferece assistência a moradores de países vizinhos, distribui medicamentos gratuitos, mantém, instituições, hospitais e centros médicos privados sem fins lucrativos, sustenta boa parte dos hospitais privados conveniados.
É elogiado internacionalmente e tem pleno reconhecimento da ONU.
Os golpistas estão tentando dilapidar mais essa conquista popular para atender os interesses privados.
Devemos dizer não e oferecer resistência por mais esta atitude descompromissada do interesse público.
Sou Ministério da Saúde, SOU SUS!!!
Augusto Dornelas
Interessante.