A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), liderada por Paulo Skaf (PMDB) que patrocinou o golpe promovido por Michel Temer e Eduardo Cunha, também ambos do PMDB, agora reclama do governo interino do vice-presidente.
A palavra golpe está a cada dia sendo a mais correta para tratar do processo do impeachment, principalmente depois das gravações do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que revelou a articulação do golpe dentro do PMDB e do parecer dos técnicos do Senado Federal, que confirmaram que a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) não foi responsável por ‘pedaladas’ fiscais. Até colunistas da grande mídia, como Élio Gaspari, reconhecem o golpe.
A Fiesp de Paulo Skaf abrigou manifestações em sua sede, em São Paulo, gastando recursos com patos de plásticos gigantes, que foram levados para Brasília. Durante meses, a Federação manteve a pressão sobre o governo eleito pela população na tentativa de concretizar o afastamento de Dilma, o que piorou ainda mais a situação do país para os pequenos e médios empresários. A Fiesp também apoio o fim do regime democrático em 1964.
Temer piorou a situação do País ao permitir aumentos do judiciário, novos cargos comissionados, perdão às dividas de estados, o que precisou aumentar o déficit do Brasil de R$ 96 para R$ 170 bilhões. Agora, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirmou que a decisão do governo temer de manter as taxas de juros nos atuais 14,25% foi um erro. Na última terça-feira, 28/6, o Banco Central do Brasil divulgou o Relatório Trimestral de Inflação, no qual afirma o cenário “não permite trabalhar com a hipótese de flexibilização das condições monetárias”, deixando clara a intenção de manter a taxa de juros nos atuais 14,25% por mais tempo.
“Temos de lembrar que o PIB caiu 3,8% em 2015 e que, neste ano, sofrerá nova queda de mais de 3%. O Brasil precisa retomar rapidamente a rota do crescimento econômico. Já temos mais de 11 milhões de desempregados. Ao propor a manutenção da Selic no patamar atual, o BC erra e cria mais um impedimento à retomada do crescimento e à criação de empregos”, afirmou Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp.
Empresários brasileiros, uma casta privilegiada que mama nas tetas do governo e cospe na mão que os alimenta, além de eméritos sonegadores, salvo exceções bem raras.