O assunto já tinha surgido, estranhamente, na “ajudinha” do Juiz Sergio Moro para a Polícia Federal do Paraná que estaria “sem dinheiro” para pagar luz e conserto de automóveis – e comprovou-se que não estava.
Agora, porém, toma dimensões assustadoras.
Noticia a Folha que os promotores da “Força Tarefa” – um ente, aliás, sem existência jurídica – está incluindo uma “caixinha” de 10% para si mesma nos acordos de leniência com as empreiteiras envolvidas na Lava Jato.
10% nos “grandes” acordos, aliás, porque a taxa é de 20% nos de menor valor.
Nos dois acordos em negociação, segundo a Folha os “acordos renderiam, ao longo dos próximos anos, R$ 170 milhões aos órgãos que cuidam das investigações”. O próprio “decano” da “Força”, Carlos Fernando de Lima, admite que ” a força-tarefa pode arrecadar mais de R$ 300 milhões”.
Será possível que não escandalize ninguém que um grupo de promotores tenha nas mãos uma fortuna destas para “distribuir” a unidades policiais – e a quem mais, empresas, ongs, o que seja? – a seu exclusivo critério, ou “combinado” com o Dr. Sérgio Moro?
Com que tipo de critério, com que tipo de acompanhamento, com que controle financeiro?
Ah, mas os objetivos são nobres, “combater o crime e a corrupção”…
Boas intenções, como se sabe, lotam o inferno…
Não falta dinheiro ao Ministério Público e ao Judiciário, como se vê pelos vencimentos e montes de penduricalhos que se auto concedem em seus contracheques.
A ideia de uma “caixinha do bem” é tão repugnante como qualquer outra caixinha. Dinheiro público tem de ir para a conta do Tesouro, mesmo reservado a fundos específicos, que sejam voltados para o combate ao crime.
Do contrário, estaremos instituindo um poder fora dos Poderes, que pode financiar, a seu bel prazer, setores da polícia e da Justiça. Quem sabe, até, para aplicar em campanhas político legislativas, com a das das “medidas contra a corrupção”, com que o Ministério Público quer usurpar as funções legislativas.
O que está acontecendo é muito grave: a criação do PMP, o “partido do Ministério Público”, que não precisa de votos, tem um “fundo” milionário para dispor e, desagradado por alguém, ainda pode desmoralizar publicamente quem quiser com acusações.
A “República de Curitiba” parece estar montando sua própria estrutura de impostos.
O que mais falta para se constituir em um “estado” dentro do Estado? (Por Fernando Brito, Tijolaço)
É que o brasileiro gosta mesmo é de suruba financeira, quanto mais corrupção melhor, quanto mais enriquecimento pessoal melhor, foda-se o país!
Acha um pouco precipitada essa noticia, pois tenho certeza que isso tiver acontecendo seria o absurdo do absurdo.Eu estou dando minha opinião dizendo mais uma vez “A CARTA DE CAMPINAS” é centro,direita ou Petista, porque está sempre pusando para o lado da Dil,Hofman,Lula, e criticando o Governo Interino, só está faltando usar a palavra “GOLPE”, gostaria de imparcialidade!
Elson,
Que simplificação seu pensamento: centro, direita ou petista. Santo Deus!
A Carta Campinas me parece de direita.
Se fosse imparcial, usaria a palavra GOLPE bem grande porque já está provado e gravado (Por Sérgio Machado) que se trata de um golpe. Além de ter a comprovação do golpe gravada em delação premiada, não há crime de responsabilidade. Só jornais imparciais usam a palavra Golpe.
Isso, é o que se chama: GANHAR EM CIMA DA CORRUPÇÃO – “A Caixinha da Lava Jato”!
Para quem???
Primeiramente FORA TEMER e sua camarilha! Segundamente, CartaCampinas é uma mídia confiável, informativa e comprometida com a nação, a justiça sócio-ambiental, e com o Estado de Direito, estimula a reflexão crítica e dá espaço para brasileiros de reconhecido valor e saber e que não têm o mesmo espaço na mídia oligo-familiar-empresarial, o que incomoda aos coxinhas, proto-fascistas, golpistas, fundamentalistas, preconceituosos, homofóbicos, quadrilheiros, aqueles que sugam o país há centenas de anos, os omissos, os analfabetos políticos, etc., etc.
Etiquetá-la de direita, esquerda, centro, de baixo, de cima é próprio de mentes vazias, lavadas pelas globos e similares, de lobo frontal carcomido pela falta de uso.
Valeu!!
Isso é que se pode chamar de quadrilha, hein? Uma mão suja lavando a outra…