13138944_1144230422306379_1168960356587947158_n (640x480)No mês de maio, acontece no Museu da Imagem e do Som (MIS), de Campinas, o Ciclo “Nelson Rodrigues”, com curadoria do jornalista e crítico de cinema Ricardo Pereira.

Nelson Rodrigues (1912-1980) revolucionou o teatro brasileiro, a ponto de ser considerado por muitos, o maior dramaturgo nacional. Suas peças denunciavam toda a hipocrisia que pairava sobre uma sociedade vítima da repressão sexual, revelando toda a perversão e deturpação dessa sexualidade latente. Por estes motivos, a obra de Nelson Rodrigues foi, muitas vezes, censurada e suas peças tachadas como pornográficas, corrompedoras da família e dos bons costumes.

O Ciclo exibe e debate gratuitamente as principais adaptações para o cinema da obra de Nelson Rodrigues. Veja abaixo detalhes da programação:

Sábado, 14 de Maio, 19h30
TODA NUDEZ SERÁ CASTIGADA
direção de Arnaldo Jabor
Versão cinematográfica de uma peça de Nelson Rodrigues, Toda Nudez Será Castigada é um dos maiores sucessos de crítica e de público do cinema brasileiro. Arnaldo Jabor mescla melodrama e comédia ao retratar a hipocrisia moral da classe média. O filme gira em torno da família de um viúvo (Paulo Porto), que jurou nunca mais se casar, mas que se apaixona por uma prostituta (Darlene Glória), o que lança seu filho (Paulo Sacks), seus parentes e ele mesmo numa delirante crise de valores. Brasil, 1973. Colorido, 102.

Sábado, 21 de Maio, 19h30
O BEIJO NO ASFALTO
direção de Bruno Barreto
Amando Vieira (Daniel Filho), um repórter sensacionalista, encontrou o furo ideal em um mero acidente: um homem atropelado, à beira da morte, pede a uma testemunha um beijo na boca. O repórter explora o fato e transforma a vida de Arandir (Ney Latorraca), a testemunha, em um inferno. Aos poucos, Arandir perde o emprego, a esposa e o sossego, e ainda se vê perseguido pela polícia, que é cúmplice do jornalista na tentativa de fazê-lo confessar que ele matou a vítima e que era amante do homem. Brasil, 1981. Colorido, 80 min.

Sábado, 28 de Maio, 19h30
BONITINHA, MAS ORDINÁRIA
direção de Braz Chediak
Edgar (José Wilker) é um rapaz de Minas Gerais de origem bastante humilde, fato esse que o constrange. Procurado por Peixoto (Milton Morais) , genro do milionário Weneck (Carlos Kroeber), dono da firma onde trabalha, Edgar recebe a proposta de se casar com Maria Cecília (Lucélia Santos), filha de Werneck, de 17 anos. Pelo dinheiro, Edgar aceita, mas tem dúvida por gostar de Ritinha (Vera Fischer), sua vizinha. Brasil, 1981. Colorido, 85 min.

Mais informações no evento criado nas redes sociais. (Carta Campinas com informações de divulgação)

Local:
Museu da Imagem e do Som de Campinas
Palácio dos Azulejos
rua Regente Feijó, 859
Centro
entrada gratuita