O Brasil atingiu o ápice da corrupção.
E ela não está nos milhões retirados da Petrobrás, do Metrô de São Paulo, da merenda dos estudantes.
O ápice da corrupção é a capacidade de corromper a consciência e a racionalidade de milhões de pessoas.
A disputa do impeachment de Dilma Rousseff é a disputa dos mais corruptos contra os menos corruptos.
Não é uma disputa entre puros e impuros, não sejamos ingênuos, maniqueístas, pastores etc.
A genialidade da corrupção no Brasil, o seu ápice, é fazer a população crer que os mais corruptos são os mais honestos e os mais honestos são os mais corruptos.
Isso é genial. Os corruptos do Brasil conseguiram corromper a razão da própria população.
Mas quando se vê o placar da votação da comissão do impeachment se percebe que a Matemática (em maiúscula) é a luz da racionalidade.
35 acusados ou condenados de corrupção ou algum crime votaram pelo impeachment contra apenas 2 contra o impeachment.
É uma lavada de consciência.
É Matemática, não é opinião.
Mas podem ser os votos de uma minoria que se pretende pura que pode viabilizar o golpe.
A cultura do ódio tem sido nossa herança histórica.