Os brasileiros ficaram durante dois anos atônitos diante da caçada a corruptos promovida pela operação Lava Jato, comandada por procuradores do Paraná e pelo juiz de primeira instância Sérgio Moro.
A cada operação, a prisão de acusados ganhava adeptos e seguidores. E com o passar do tempo e a exposição do viés político-partidário da operação, mais enlouquecidos veneradores surgiam com escudos e gritos de ódio.
Tudo muito bem montado em uma couraça de legalidade: despachos, delações, ordens de prisões, operações, autorizações, entrevistas coletivas, uma ar de transparência….
Mas no meio do caminho havia um judeu chamado Sigmund Freud e toda uma história psicanalítica.
Para a psicanálise, existem três tipos de ato falho: atos de linguagem (escrita, fala, leitura), atos de memória (esquecimentos, brancos) e atos no comportamento (tropeçar, cair, quebrar, gaguejar, etc) que são confusões na aproximação entre o consciente (que afirma) e o inconsciente (que nega). Ou seja, o erro é na verdade um acerto.
Quando se diz algo que se quer esconder, mas o inconsciente confessa inesperadamente.
Assim, Sérgo Moro gaguejou e titubeou em uma palestra para afirmar que a operação Lava Jato não era uma operação político-partidária contra o PT. Agora, o juiz tem proibido a gravação de suas palestras. Freud explica.
Agora, um dos procuradores da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, deixou seu inconsciente falar mais alto. A frase é explícita: “Um ponto positivo que os governos que estão sendo investigados, os governos do PT, têm a seu favor é que boa parte da independência atual do Ministério Público, da capacidade administrativa, técnica e operacional da Polícia Federal decorre de uma não intervenção do poder político”, disse.
O ato inconsciente não escapou da repórter da Folha de S.Paulo, Paula Reverbel, e nem do colunista Jânio de Freitas.
“A Lava Jato é, agora declaradamente, uma operação judicial com objetivo político-partidário, cujos atos e êxitos contra a corrupção são partes acessórias do percurso contra três governos (partido e personagens). Não são esses os mandatos conferidos ao juiz e aos procuradores da Lava Jato, no entanto. Pode-se imaginar o fim visado. Mas de onde vêm tal presunção e tal objetivo da Lava Jato é uma incógnita para o próprio Judiciário, que, afinal de contas, é o primeiro Poder questionado.”
O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima já tinha cometido um outro ato falho, durante a entrevista sobre a Operação Aletheia. Ele chamou a atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff, de “ex-presidenta”. Veja no vídeo abaixo. O vídeo é longo, mas ato falho do procurador acontece a partir de uma hora e um minuto. Vá com o curso até 1:01.
Achei a matéria tendenciosa e com poucas informações sobre a fala do procurador Carlos Fernando, então fui atrás da matéria da jornalista da Folha (que nem teve seu nome citado aqui) Paula Reverbel: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/03/1755535-odebrecht-quer-acordo-para-salvar-o-patrimonio-da-familia-diz-procurador.shtml
Vejam que a fala do procurador é diferente, quando a frase toda e o seu real contexto é mostrado:
“Um ponto positivo que os governos que estão sendo investigados, os governos do PT, têm a seu favor é que boa parte da independência atual do Ministério Público, da capacidade administrativa, técnica e operacional da Polícia Federal decorre de uma não intervenção do poder político”
Leiam a matéria completa, busque mais fontes antes de fazer uma matéria com meias verdades. Tá difícil encontrar jornalismo imparcial, ta complicado!!!
Allan,
Preste atenção na linguagem, veja a interpretação do texto. O texto que você citou é claro e mostra o quanto a matéria publicada está correta. Assim como Jânio de Freitas, da Folha.
Antes de comentar, precisamos saber interpretar textos.
Acrescentamos no texto publicado pelo Carta Campinas a frase inteira do procurador da Lava Jato que, ao contrário do que diz Allan, deixa ainda mais claro o ato falho, feito em um aposto.(http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint22.php)
Também acrescentamos o nome da repórter e o link da matéria para que as pessoas possam conferir.
Outra coisa importante notar no comentário de Allan é o termo ‘imparcial’, que não faz sentido há algumas décadas em relação ao jornalismo e à comunicação.
Procurador diz que PT é o único que não impede investigações
Carlos Fernando dos Santos Lima, da Lava Jato, diz que os outros partidos atrapalhavam PF
Escrito por: CUT Nacional • Publicado em: 31/03/2016 – 13:30
“Sim, é verdade. Numa palestra proferida ontem em São Paulo, Carlos Fernando dos Santos Lima, procurador da Lava Jato, afirmou que o PT, nos quatro mandatos na Presidência – Lula e Dilma – fortaleceu e deu autonomia à Polícia Federal e ao Ministério Público.
Confira trecho de sua palestra: “Um ponto positivo que os governos que estão sendo investigados, os governos do PT, têm a seu favor é que boa parte da independência atual do Ministério Público, da capacidade administrativa, técnica e operacional da Polícia Federal decorre de uma não intervenção do poder político”, disse.
“Isso é importante, é um fato que tem que ser reconhecido, porque os governos anteriores realmente mantinham controle das instituições. Nós esperamos que isso esteja superado.”
ENGANAR É …
ROUBAR, LUDIBRIAR, ASSASSINAR, APROPRIANDO-SE DO QUE É PÚBLICO DE FORMA CONSTANTE, PERMANENTE, COM A CERTEZA DA IMPUNIDADE E DE QUE TUDO ACABARÁ APARECENDO COMO SENDO CULPA DOS GOVERNOS POPULARES DO PT.
ISTO SIM É ENGANAR! ISTO SIM É GOLPE!
ISTO É GOLPE SIM!!!
SABOTADORES, TRAIDORES, GOLPISTAS
LADRÕES REUNIDOS PARA DERRUBAR A ÚNICA HONESTA NO MEIO DA QUADRILHA
#NÃOVAITERGOLPE
#ÉGOLPE
#RENUNCIATEMER
#BRASILCONTRAOGOLPE
>> https://gustavohorta.wordpress.com/2016/04/05/enganar-e-35/
EM TEMPO: VOCÊS FAZEREM PUBLICIDADE DA FOLHA DE SÃO PAULO!!! AH, NEIMMMM! NADA EXPLICA.
O que se seria então o discurso de Lula e Dilma? FREUD define como resultado de uma estrutura perversa.