Professores, alunos, diretores e funcionários da Unicamp realizaram na manhã desta terça-feira, 22 de março, um ato de tomada de posição contra o que vem acontecendo no Brasil atual.
O ato, denominado “Vamos discutir a conjuntura e traçar ações para barrarmos o golpe e defender a democracia, foi uma inciativa contra o golpe jurídico-parlamentar em marcha no Congresso Nacional.
Nas falas, posicionamentos contra a exacerbação dos ânimos de determinados segmentos mais à direita, uso político da Justiça e da polícia para reprimir um só lado da população. Ontem, dia 21, policiais militares atacaram violentamente estudantes na PUC de São Paulo.
Para Cris Grazina, vice-presidente da UNE/SP, falou sobre a necessidade da comunidade da Unicamp resgatar seus áureos tempos de luta. “Agora para combater o arbítrio judicial tão nocivo quanto o militar”, disse.
O ato contou com a presença e palestras dos professores Armando Boito (IFCH), Gilberto Maringoni (UFABC), Pedro Paulo Zaluth Bastos (IE) e Wilson Cano (IE).
O evento teve iniciativa da ADunicamp (Associação de Docentes da Unicamp) e toda comunidade acadêmica da Universidade de Campinas, exceto o DCE (Diretório Central Estudantil). (Carta Campinas com informações de divulgação)
Todo o sistema judiciário precisa nesse momento histórico, assumir o protagonismo acadêmico pela soberania da Lei Maior, pois corremos o risco de perpetuar a lógica do “Direito Penal do inimigo” substituindo o saudável debate político e abrir espaço para a instituição de um estado de vilania jurídico-midiático como ocorreu na Alemanha nazista, onde o Judeus foram odiados e responsabilizados por todas as mazelas históricas produzida pela mesma elite política e empresarial que os condenaram. Pelo estado democrático de direito e o fim do “Direito Penal do Inimigo ‘Político'” no sistema jurídico Brasileiro. Ass: formando em Direito.