Médicos latino-americanos estão propondo uma outra causa possível para a microcefalia: o pesticida piriproxifeno, utilizado no Brasil desde 2014 para impedir o desenvolvimento de larvas do mosquito em tanques de água potável.
O piriproxifeno é um inibidor do crescimento de larvas do mosquito, o que altera o processo de desenvolvimento da larva, gerando, assim, má formações no desenvolvimento dos mosquitos. O produto químico, no entanto, tem um perfil de risco relativamente baixo, como mostrado por sua listagem da OMS, com baixa toxicidade. Os testes realizados em uma variedade de animais descobriram que ele não era um teratogênico (não causa defeitos de nascimento) em mamíferos. Mas não foram feitos testes em humanos.
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Para a revista, má formações detectadas em milhares de recém-nascidos que vivem em áreas onde o Estado brasileiro adicionou piriproxifeno à água potável não são uma coincidência, apesar de o Ministério da Saúde colocar a culpa no vírus.
O New York Times também informou em 3 de fevereiro sobre o resultado das análises feitas pelo Ministério da Saúde do Brasil. “De 404 casos confirmados como microcefalia, apenas 17 deles deram positivo para o vírus Zika. Mas o governo e muitos pesquisadores dizem que esse número pode ser em grande parte irrelevante, porque os testes iriam encontrar a presença do vírus em apenas uma pequena porcentagem dos casos.”
Na semana passada, o mais poderoso argumento indicando que não é o zika vírus o causador da microcefalia veio da Colômbia. O presidente Juan Manuel Santos, conforme relatado pelo Washington Post, afirmou que até agora foram diagnosticados 3.177 mulheres grávidas com Zika, mas em nenhum caso de microcefalia tinha sido observado. (Texto completo e original em inglês, via Ecologist)
Interessante…
só uma coisa sobre o texto: ele precisa ser revisto. Está repleto de erros de concordância sintática e morfológica, e problemas de ortografia.
Obrigado Teodorico pelo comentário.
Tivemos problemas na hora da publicação e havia saído o texto sem revisão.