Os jornalistas da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC, que publica os jornais Correio Popular e Notícias Já, a revista Metrópole – em Campinas – e mantém o portal rac.com.br, decidiram decretar “estado de greve”, em assembleia realizada na sexta-feira (29/01), segundo informou o Sindicato dos Jornalistas em publicação.
A RAC atrasou o pagamento do adiantamento salarial, que deveria ter sido feito no dia 20, e não garante a integralização dos salários na data prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Segundo informações, o Sindicato entrou em contato com o grupo para discutir o problema e questionar se poderia ocorrer alguma demora nos salários, pois com o atraso do adiamento as datas dos dois pagamentos ficaram próximas. A resposta da empresa é que não têm como garantir que a integralização será feita na data convencionada por problemas de fluxo de caixa, mas que estão buscando uma solução.
Na assembleia realizada dia 29. Nela, o advogado do Sindicato, Marco Antonio Mundt Perez, esclareceu as dúvidas dos trabalhadores sobre os aspectos jurídicos da decretação de greve. Várias propostas surgiram e a decisão foi entrar em estado de greve. Ao retornar da assembleia, os trabalhadores foram surpreendidos com um comunicado informando que os créditos nos cartões de Alimentação e Refeição só estarão disponíveis no dia 05/02.
Ao final da assembleia o Sindicato foi chamado para conversar com o dono da RAC, Sylvino de Godoy Neto. Ele reconheceu que a empresa passa por dificuldades, afirmou que a folha de pagamento tem prioridade, mas não confirmou o pagamento na data prevista. (Carta Campinas com informações de divulgação)
Eu cancelei minha assinatura recentemente, pois não suportava certos editoriais de índole golpista e também alguns articulistas destilando ódio para todo lado. No dia do segundo turno da eleição para Presidente da República, por exemplo, a primeira página inteira foi dedicada a atacar o governo federal e nem sequer um artigo de contraponto. Fiquei indignada e cheguei a escrever reclamando, mas percebi que pouca coisa mudou, então resolvi deixar de financiar esse tipo de coisa que não se parece com jornalismo.
O que adiantou perder, ao longo dos anos, sua credibilidade e qualidade jornalística, se transformando em porta voz do PSDB em Campinas e incapaz de por exemplo, articular um mínimo de críticas a esta administração do Jonas Donizette?
Perdendo leitores e assinantes aos montes (eu entre eles) e para quem tanto criticou a incapacidade geracional do governo Dilma, na hora de dar o exemplo de competência e habilidade administrativa, temos como resultado que não podem: “garantir que a integralização será feita na data convencionada por problemas de fluxo de caixa, mas que estão buscando uma solução.”
Que coisa, não?
Lamento pelos funcionários e jornalistas, mas – em especial – pergunto a alguns destes periodistas, agora tão ciosos em defender seus direitos: ” Valeu a pena, afagar a mão que os alimentava?”
Putz, Christian ainda bem que ainda temos pessoas como você capazes de perceber essa evidente parcialidade. No caso da greve na Sanasa foi nojenta a manipulação porca das informações, a nuvem de corrupção do governo Hélio, nunca deixou Campinas e o Jonas está conseguindo afundar com as contas públicas sem que a mídia local cumpra o seu importante papel social. Não é à toa que um dos processos no ministério público contra o governo do Jonas é justamente por favorecer as mídias através de priorização nos pagamentos.