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Idolatrado por conservadores, FHC teria forçado abortos e divulgado DNA falso do próprio filho

Idolatrado pelos eleitores conservadores, durante várias décadas, Fernando Henrique Cardoso (FHC), líder do PSDB, conseguiu esconder, com a cumplicidade da grande mídia brasileira, principalmente da Rede Globo, um caráter pouco invejável.
Esta semana, Miriam Dutra, ex-funcionária da Rede Globo e ex-amante de FHC, revelou que o ex-presidente pediu para que ela fizesse abortos. E ela fez dois enquanto estava com ele. “Eu pago o aborto agora”, teria dito FHC.
FHC foi bom para pedir que a amante abortasse, mas quando esteve na presidência da República brasileira, FHC não mexeu uma palha para descriminalizar as mulheres e permitir que pudessem decidir sobre sua própria gravidez. Assim, para sua amante e ex-funcionária da Rede Globo todos os diretos de decidir nas melhores clínicas do exterior. Para as mulheres pobres que ele governava, a morte em clínicas clandestinas.
Além disso, Miriam deixa claro que se seu filho não é filho de Deus. Portanto, só pode ser filho de Fernando Henrique. Mas Fernando Henrique Cardoso divulgou exames de DNA falsos para afirmar que o filho não era dele. “É dele [e gargalha]. É óbvio que é dele. Além do mais, uma mulher sabe quem é o pai. A não ser que provem que Deus é o pai do meu filho”, disse.
A entrevista revela um FHC que é a síntese da hipocrisia do pensamento elitista e conservador brasileiro. Assim como Eduardo Cunha, que é contra a descriminalização, mas se delicia em países com aborto legal.
Veja trecho da entrevista:
Descobriu que estava grávida

Eu estava grávida de quase três meses. Eu não estava aguentando mais essa história toda de ser amante, de ser a outra. Aí eu fiquei quieta, esperei ele voltar [de viagem] e, quando voltou, foi jantar na minha casa.Quando disse que estava grávida, ele disse “você pode ter este filho de quem você quiser, menos meu”. Eu falei: “não acredito que estou escutando isso de uma pessoa que está há seis anos comigo”.

Ele pediu para você abortar?


Pediu. Óbvio. “Eu te pago o aborto agora”, disse. Aliás, vou te contar uma coisa mais séria ainda. Durante os seis anos com ele, fiquei grávida outras duas vezes, e eu abortei.

O exame de DNA diz que o Tomás não é filho dele…
É dele [e gargalha]. É óbvio que é dele.

Você afirma então que ele forjou o exame de DNA?
Não estou afirmando nada, mas tudo me parece muito estranho, porque eu nunca me neguei a fazer o exame de DNA. Não vou afirmar porque isso seria uma irresponsabilidade da minha parte. Além do mais, uma mulher sabe quem é o pai. A não ser que provem que Deus é o pai do meu filho.

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