Alguns cursos concorridos da Unicamp este ano tiveram a aprovação de 50% dos alunos oriundos de escolas públicas. Entre eles estão Medicina, Arquitetura e Urbanismo, Midialogia, Ciências Biológicas e Engenharia Civil. Medicina, considerado curso de elite, teve 88% dos alunos aprovados provenientes de escolas públicas.
Neste ano, mais da metade (51,9%) de todos os estudantes aprovados no vestibular da Unicamp cursaram o ensino médio em escolas públicas. E, desses, 43% são autodeclarados pretos, pardos ou indígenas (PPI).
Para o reitor, José Tadeu Jorge, o Programa de Ações Afirmativas e Inclusão Social (PAAIS) da Unicamp permite que a universidade continue selecionando os melhores estudantes para seus cursos. “A Unicamp se sente orgulhosa de fazer um processo de inclusão sem correr o menor risco de queda da qualidade dos alunos que estamos recebendo”, afirmou.
Como o programa foi iniciado em 2004, a universidade já tem dados do desempenho acadêmico dos estudantes selecionados pelo PAAIS ao longo de seus cursos. Tadeu disse que eles se saem tão bem, ou até melhor, que os alunos que ingressaram na Unicamp sem lançar mão do programa. Em alguns cursos, ao final, o desempenho dos que entraram usando o programa é, significativamente, do ponto de vista estatístico, melhor do que os que tinham entrado da forma tradicional. (Carta Campinas com informações de divulgação)
Parabéns à UNICAMP, uma Universidade Pública na direção certa. Falta sua FCM priorizar
a formação de profissionais com perfil mais adequado ao trabalho na Atenção Primária à Saúde. Como o Canadá. Ou Cuba (ops!…).