A entidade paulista também se envolveu no apoio ao Golpe Militar de 1964, destruindo o processo democrático da época e desencadeando uma violenta ditadura. Há vídeo de denúncia contra a Fiesp, fortes indícios de colaboração da Fiesp com o consulado americano e com o Dops ( Departamento de Ordem Política e Social). Até protesto já foi feito em frente a Fiesp por ter apoiado e financiado a ditadura.
Segundo a entidade, o posicionamento reflete o desejo dos industriais paulistas, demonstrado em levantamento feito pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon).
Na pesquisa, realizada entre os dias 9 e 11 de dezembro de 2015, foram ouvidas 1.113 empresas no Estado de São Paulo. O questionário foi preenchido, preferencialmente, por proprietário, presidente, diretor ou uma pessoa da empresa que tenha uma percepção mais ampla de seus negócios e dos efeitos sobre eles da situação política. Entre os entrevistados, 91% se disseram pessoalmente favoráveis ao processo de impeachment. Entre as empresas, 85,4% são favoráveis. O Governo não tem “nenhuma credibilidade, não há confiança” nem investimentos. “O país está à deriva, e não há atitudes para solucionar os problemas”, disse Skaf.
“Não estamos condenando a presidente”, lembrou, e sim defendendo o prosseguimento do processo dentro das normas legais. “Há um encaminhamento legal, de acordo com a Constituição, de um pedido de impeachment. Não se pode falar em golpe com tudo feito de maneira correta,” afirmou já se antecipando às críticas. (Carta Campinas com informações de divulgação)