Por Allan Lucena
Minha loucura é calmaria
Simples e caladíssima
Não está a busca de nada
Pacifica. Encontrou-se só.
Para ela a maior alegria
É que lhe digam sonata
Das mais surpreendentes
Em compasso ou autoria.
Parem de importunar-me!
Deixai-me num canto só meu
Caso loucura não te agrade.
Mas de mim bebeis todo instante
Seja na calmaria ou num copo
E o corpo é meu, da insensatez.
Allan Lucena também escreve no blog Umikizu.
Confira também seu primeiro e-book: Louco no Ensaio.