O ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff (PT), José Eduardo Cardozo, é um dos principais responsáveis pela manutenção da crise política. Não só da crise política, mas também pela manutenção da onda de fascismo que assola o país.
Parece que ele nada tem a ver com a história, mas é justamente por isso que ele é um dos responsáveis. É politicamente omisso e está em um cargo fundamental no governo.
São vários casos, mas após o vergonhoso e ‘dogmaticamente débil’ voto do ministro Gilmar Mendes (ex-advogado da União no governo do PSDB) durante a votação do fim da corrupção eleitoral provocada por empresas “financiadoras” de campanha, José Eduardo Cardozo não abriu a boca. Era o momento político de contrapor, de dar uma resposta dura contra a corrupção empresarial. Não fez nada.
Assim também age José Eduardo Cardozo com as manifestações de ódio contra petistas e a própria presidência da República. Não porque são petistas, mas contra qualquer partido político. É preciso dar um basta aos fascistas de todos os lados. É um ministro que tem todo o aparato policial nas mãos para inibir esse tipo de crime e não faz nada.
E quando faz, faz na embromation, enrolation. É só fumaça. Cardos faz a manutenção da crise política e do ódio político.
Cardozo fica enrolando no meio do campo, finge que faz, e nada faz. E não faz nada porque quer ser ministro do Supremo Tribunal Federal, assim como Gilmar Mendes. É omisso porque tenta fazer uma média com a oposição e precisa ser aprovado no Senado.
Cardozo com certeza será um péssimo ministro. Não um descontrolado como Mendes, mas um inseguro como Toffoli.
Uma boa regra seria: ministro da Justiça e advogado Geral da União ficam impedidos de serem indicados para o STF por 10 anos após deixar o cargo. Uma quarentena faria bem ao país, tipo um “enrolation”.