A velha mídia brasileira trata o “financiamento” empresarial como financiamento empresarial!!
Ou seja, nos jornais está lá a objetividade idiota do jornalismo. Todo mundo sabe que financiamento eleitoral é a pura e simples corrupção eleitoral, mas os jornais o tratam como financiamento.
E o eleitor que acredita em Papai Noel e duende também acredita em financiamento empresarial.
O termo talvez esteja correto porque quem financia é quem empresa e cobra juros. Então seria bom dizer “financiamento eleitoral com juros altos”. Não é o Brasil que tem os maiores juros do mundo? Coincidências não acontecem por acaso.
Ninguém é idiota o suficiente para acreditar que uma empresa vai doar R$ 10 mil ou R$ 100 mil reais se não tiver retorno. Quem dera alguns milhões de reais…
E na zona do financiamento eleitoral via caixa dois precisa do crime organizados, do tráfico de drogas, da sonegação fiscal e dos paraísos fiscais. Todos trabalham juntos, às vezes com os mesmos doleiros.
Na verdade, o “financiamento eleitoral” virou a bandeira ideológica dos setores mais reacionários da sociedade que, tendo as piores propostas para a sociedade, só pode ganhar eleições abusando do poder econômico. É uma proposta que agrada a traficantes de drogas, de armas e de fé.
Então os defensores do “financiamento” questionam: e quem vai financiar a campanha política? Mas a pergunta é: por que tem que ter quem financia a campanha política?
Por que não temos campanhas políticas sem financiamento ou com recursos limitados?
Feliz Natal!