O Ministro da Saúde, Arthur Chioro, fez uma palestra histórica para um ministro de Estado no Brasil, durante a cerimônia de aberturado do 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o Abrascão 2015, realizado em Goiânia (GO), no mês passado.
Contundente nos argumentos, o ministro deu um panorama do Sistema Único de Saúde e abordou vários temas que o país não consegue vencer, apesar dos avanços nas últimas décadas.
Vídeo integral abaixo.
Nos 11 minutos:
“Pela primeira vez, em 515 anos, há médicos em todos os distritos de saúde indígenas”
Nos 13 minutos:
“6.900 vagas de medicina foram abertas de 2013 para cá”.
Aos 16 minutos:
“A epidemia de parto cesariana que esse País vive. É uma vergonha. Eu não consigo, como Ministro da Saúde, ouvir calado”.
Aos 19 minutos:
Sobre a violência no trânsito: “precisamos enfrentar essa política de forma intersetorial. Ir nos determinantes da doença.
Aos 20 minutos:
Sobre drogas: “Vamos continuar tratando como um caso de política? Criminalizando o usuário? Virando as costas? Montando um sistema de cuidado que reprime, que aparta, que segrega? Ou vamos enfrentar para valer?”
Aos 23 minutos:
Sobre tuberculose: “A Rússia está com o mesmo esquema terapêutico do Brasil e tem 17% de resistência ao tratamento. A África do Sul bate em 23% de resistência. E a resistência no Brasil é menor do que 1%. Sabe qual é a diferença? A assistência farmacêutica gratuita”
Aos 27 minutos:
“Quem compra um plano de saúde, tem que ter de volta aquilo que está no seu contrato. E não cabe empurrar para o Sistema Único de Saúde quando é caro. É um tema que não podemos postergar. Ele não é fácil”
Aos 30 minutos:
“Precisamos fazer a luta pelo financiamento sustentável, permanente e adequado para o Sistema Único de Saúde”
“O SUS é melhor que o Brasil” ( Dr. Gastão Wagner). Garantir financiamento adequado ao SUS melhora o Brasil. Reduzir a sonegação em 20% já garante mais recursos do que a CPMF. “O Brasil somos nós”.