A adoção dos medicamentos foi aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. O novo tratamento tem taxa de cura de 90%, enquanto o usado atualmente tem eficácia de cura que varia entre 50% e 70%.
Outra vantagem do tratamento, segundo o ministério, é a duração de 12 semanas, contra as 48 semanas da terapia atual. Os novos remédios provocam menos desconforto aos pacientes, já que todo o tratamento é por via oral.
Conforme o Ministério da Saúde, os medicamentos serão adquiridos de maneira centralizada pela pasta para distribuição aos estados. Segundo o ministério, os remédios poderão ser indicados tanto para pacientes que acabaram de receber o diagnóstico de hepatite C quanto para aqueles que já completaram o tratamento atual, mas que não se curaram.
No primeiro ano de uso dos medicamentos, será adquirido o suficiente para o atendimento de 15 mil pacientes. A estimativa do ministério é que a compra seja num valor de R$ 500 milhões. (Agência Brasil)