Além do ciclo “O Surreal Cinema de Alejandro Jodorowsky”, o Museu da Imagem e do Som (MIS), de Campinas, exibe na sua programação de cinema outros filmes que fazem parte dos ciclos que acontecem no museu.
Na quinta-feira, 18, às 19h, o público poderá assistir ao filme Waterloo, de Sergei Bondarchuk, na programação do ciclo Efemérides, que tem curadoria de Conrado. Épico histórico que conta a saga de Napoleão, na batalha de Waterloo. Em 18 de Junho 1815, após escapar da Ilha de Elba, Napoleão organiza seu exército para participar da luta decisiva na Bélgica contra os exércitos da Inglaterra e da Prússia. Este confronto foi a última batalha de Napoleão; a sua derrota terminou com o seu governo como Imperador. (Itália/URSS/ Inglaterra, 1970, 134min).
Na sexta-feira, 19, às 19h, será exibido o filme Milarepa, de Neten Chokling, como parte da programação do ciclo Diversidade Cultural: Outras linguagens, outros olhares, que tem curadoria de Adriano de Jesus. Milarepa morreu há mais de 900 anos, mas ainda é um dos nomes mais cultuados do Tibet. Filho de um pai rico, ele viu sua fortuna ser roubada pelos tios e passou a viver com a mãe na miséria. Cansada de sofrer, ela o mandou estudar magia negra com os feiticeiros nas montanhas para que voltasse poderoso e matasse os tios e os vizinhos que lhes viraram as costas. (Butão, 2006, 90min).
No sábado, dia 20, às 16h, será exibido o filme Assédio, de Bernardo Bertolucci, como parte do ciclo Sensibilidade através do cinema italiano, com curadoria de Eugênio Mattioli. Em um velho apartamento de Roma vive Mr. Kinski, um excêntrico pianista inglês. Shandurai, uma jovem africana que cursa medicina, mora com ele e cuida da limpeza da casa em troca de um quarto. E é a sensibilidade que emana da relação entre esses dois personagens que fecha com chave de ouro esse ciclo de cinema. (Itália, 1998, 93 min)
Também no sábado, às 16h, será exibido o filme Samsara, de Pan Nalin, também dentro da programação do ciclo Diversidade Cultural. O filme narra uma história de amor e busca espiritual, ambientado nas magníficas paisagens de Ladakh, no Himalaia. Tashi é um jovem monge tibetano que, após passar três anos em reclusão meditando, é resgatado por seus companheiros, que o ajudam a retornar ao monastério. No caminho, ele vê escrito em uma pedra “como impedir que uma gota d’água desapareça ao sol?”. De volta à vida religiosa, Tashi se encanta com uma dançarina, e os crescentes desejos por uma existência comum o atormentam tanto, que ele decide deixar o templo, e ir viver na cidade, para trabalhar, se casar e constituir família. (Índia, 2001, 140 min)
Para encerrar a programação do sábado, será exibido às 19h30, o filme Pelo Malo, de Mariana Rondón, como parte da programação do ciclo O Cinema do Nosso Tempo, que tem curadoria do crítico de cinema e jornalista Ricardo Pereira e Gustavo Sousa.
No filme, tudo gira em torno de um impasse aparentemente banal: contra a vontade da mãe, um menino de 9 anos quer alisar o cabelo para parecer um cantor popular. A faísca produzida por esse atrito doméstico basta para a diretora e roteirista venezuelana Mariana Rondón iluminar toda uma sociedade, uma época, um país.
Junior (Samuel Lange Zambrano) é um menino de nove anos de idade que sonha em alisar o cabelo para ficar mais parecido com seus ídolos, cantores de cabelos compridos. Sua mãe Marta (Samantha Castillo) luta para sustentar a família após a morte do marido e, ao mesmo tempo, tenta evitar o jeito diferente do filho a todo custo. (Canadá, 2013. Colorido, 93 min).
Todas as exibições são seguidas de debate. Mais informações sobre a programação completa do Circuito de Cinema do MIS AQUI. (Carta Campinas com informações de divulgação)