10361406_497522623738384_469169389654091129_nA Canja Instrumental de junho já começou suas atividades musicais pelos espaços públicos da cidade de Campinas. Este mês, a curadoria do projeto é do Trio Três Pontos. A Canja Instrumental é um projeto de palco aberto, onde os músicos da cidade podem se reunir e experimentar livremente com a música instrumental. Quatro vezes por mês, bandas locais ou que tiveram sua formação na região, são convidadas para realizar a abertura da Canja, que conta com o apoio da Secretaria de Cultura de Campinas.

As bandas que irão abrir a Canja neste mês de junho são: Trio X, que se apresentou no último dia 20 interpretando temas brasileiros a partir de uma influência americana e de elementos eletrônicos; Trio Três Pontos, que se apresenta nesta segunda-feira, 22, grupo formado no conservatório de Tatuí que busca novos caminhos e uma sonoridade diferente na improvisação e interpretação de ritmos brasileiros; Daniel Barden Quarteto, que se apresenta no próximo sábado, dia 27, grupo de jazz que surgiu, como o próprio estilo que interpretam, do improviso; e Trem Doido, com apresentação no dia 29, que tem composições e arranjos inspirados e influenciados pela música de Minas Gerais a partir da década de 1960.

A Canja Instrumental acontece quinzenalmente aos sábados no Centro de Convivência Cultural de Campinas, na Praça Imprensa Fluminense, e todas as segundas na Praça Angelina Caselatto Antoniolli, em Barão Geraldo. As apresentações musicais são gratuitas. (Carta Campinas com informações de divulgação)

A seguir, a agenda de apresentações com banda de abertura:

20/06 (sábado) – Trio X
17h – Centro de Convivência Cultural de Campinas – Cambuí

22/06 (segunda-feira) – Trio Três Pontos
21h – Praça Angelina Caselatto Antoniolli – Barão Geraldo*

27/06 (sábado) – Daniel Barden Quarteto
17h – Centro de Convivência Cultural de Campinas – Cambuí

29/06 (segunda-feira) – Trem Doido
21h – Praça Angelina Caselatto Antoniolli – Barão Geraldo*

*A Praça Angelina fica em frente ao Vila Bar, na esquina da Avenida Santa Isabel com a Rua Armando
Sebastião Bonomi, próxima a caixa d’água, acima da Moradia Estudantil.

Trio X
A formação de trios jazzísticos é uma pratica comum entre os músicos apreciadores do gênero e o “Trio X”
não é exceção. Formado por Daniel Moreira (Contrabaixo), Felipe Ribeiro (Piano) e Zeca Vieira (Bateria), o
Trio X possui a proposta de além de interpretar temas brasileiros, rechear o seu repertório com influencias
americanas e elementos eletrônicos, que podem permitir com que o conjunto seja diferenciado dos demais
trios. O grupo em questão busca adquirir sua própria identidade e assim, não ser um mero “trio x”.
Integrantes: Daniel Moreira, Felipe Ribeiro e Zeca Vieira.

Trio Três Pontos
Composto por músicos formados no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos, em Tatuí, os
três jovens, Dô de Carvalho(sax), João Casimiro(bateria) e Sidney Filho (baixo) se juntaram em 2011, em
busca de novos caminhos e uma sonoridade diferente, dando origem ao trio Três Pontos. Um dos únicos
grupos com essa formação no Brasil, a instrumentação surpreende na liberdade dada aos músicos nos
momentos de improvisação, sem perder peso nos arranjos, e se mostra eficaz na interpretação do
repertório e ritmos brasileiros.
Integrantes: João Casimiro, Dô de Carvalho e Sidney Filho.

Daniel Barden Quarteto
Como todo bom jazz, o Daniel Barden Quarteto surgiu do improviso. No ano de 2011, em Tatuí, quatro
estudantes do Conservatório passaram a se reunir para aprimorar seus estudos musicais. Com o tempo, ao
adquirirem a interação e diálogo necessário em suas interpretações e instrumentos, passaram a ir além de
estudos, compondo obras que transmitem não apenas como encaram a música, mas também as vivências,
emoções e perspectivas dos integrantes deste grupo. Assim, Daniel Barden (guitarra), Anderson Bruno
Pereira (trombone), Adriano Martins (contrabaixo elétrico) e Tiago Mecatti (bateria) se tornaram algo além
de quatro indivíduos e seus respectivos instrumentos, assumindo o objetivo de levar aos outros estas
interpretações.
Integrantes: Daniel Barden (Alemão), Anderson Bruno Pereira, Adriano Martins, e Tiago Mecatti (Rato).

Trem Doido
O grupo surgiu no curso de Música Popular da Unicamp, no contexto da disciplina de Prática Instrumental,
e tem composições e arranjos inspirados e influenciados pela música produzida em Minas Gerais a partir
do final da década de 60. Em sua formação inicial de trio – Eddy Andrade (violão), Murilo de Lima
(contrabaixo) e Victor Polo (guitarra) – o grupo utilizava a linguagem instrumental, por meio de arranjos
coletivos e abrindo espaço para o campo da improvisação jazzística. Desde 2014, com a entrada de
Fernando Junqueira (bateria) e Paulo Ohana (voz), o Trem Doido é um quarteto que combina elementos de
música vocal e instrumental em suas obras.
Integrantes: Fernando Junqueira, Paulo Ohana, Victor Polo e Eddy Andrade.