A Assembléia Nacional é o fórum máximo de debates políticos e deliberações da entidade. A ANEL se contrapõe às posições da UNE (União Nacional dos Estudantes). Segundo a ANEL, diferente do congresso da UNE, “entidade governista e burocrática, o congresso da ANEL é livre, plural e democrático. Nele, vamos pensar propostas para organizar as próximas mobilizações dos jovens brasileiros, com o apoio de inúmeros movimentos sociais, lideranças sindicais e populares, intelectuais e uma delegação internacional muito representativa”.
A mesa de abertura contou com falas iniciais dos principais DCEs do Brasil. A ANEL fez a opção de escolher apenas representantes mulheres para falar por essas entidades. Izabella Lourença, da UFMG, parabenizou a presença dos negros no congresso e da importância da nossa entidade na luta por cotas raciais e por políticas de acesso e permanência nas universidades. Marcela Carbone, do DCE da USP, reafirmou a importância da unidade entre estudantes, professores e funcionários para organizar uma greve geral contra os cortes na educação. Poliana Belo (Poli), do DCE da UFAL, citou a importância da independência financeira da entidade e da vitória que é garantir a presença de todas as delegações no Congresso.
Os organizadores defendem um movimento estudantil com independência política e financeira. “O congresso da ANEL se coloca a serviço das mobilizações em curso e utilizará todos os espaços para fortalecer a greve na educação e a luta de juventude e dos trabalhadores por mais direitos”, ressaltam.
Veja programação:
Programação 3º Congresso da ANEL
Dias 04 a 07 de Junho.
Quinta-feira
Manhã: Mesa de abertura
Tarde: Painéis Temáticos
Transporte, mobilidade urbana e direito à cidade;
Criminalização dos Movimentos Sociais;
Drogas, desmilitarização e genocídio do povo negro;
Cultura, humor, mídia e política;
Pornografia, LGBTfobia e machismo;
Saúde e privatização;
Mulheres negras;
Transfobia e identidade de gênero;
Juventude e Trabalho Precarizado;
Internacional
Noite: Mesa sobre a situação política do Brasil.
Sexta-feira
Manhã: Mesa sobre educação
Tarde: Grupos de Discussão – Universitários de públicas, Universitários de Privadas e Secundaristas.
Noite: Arraial LGBT
Sábado
manhã: Mesa de opressões
Tarde: Oficinas Temáticas
Teatro do Oprimido;
Violência Sexual e Aborto;
Porque devemos impedir que Israel faça a segurança nas Olimpíadas 2016?;
Auto-defesa;
Discriminalização das Drogas;
Oficina de Turbantes;
Genocídio e racismo à juventude negra. O mito da democracia racial;
Formação de Atores;
Percussão Corporal;
Cacuriá;
Bonecas Negras;
Defesa Pessoal;
Noite: Atividade Cultural
Domingo
Manhã: plenária final
Tarde: plenária final