Diferente de Dilma Rousseff e do PT, que amarelaram, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, enfrentou o cartel da mídia e fez uma das legislações mais modernas e democráticas no campo da comunicação. Foi alvejada por jornais e emissoras de TV, mas ao final do mandato está tendo uma das melhores avaliações presidenciais.
O nível de aceitação da presidenta argentina Cristina Fernández de Kirchner é de 40%, segundo as pesquisas. Este governo “chega ao final muito mais forte que os anteriores, se comparados que os presidentes do período posterior ao do retorno da democracia”, assegurou o diretor do instituto Poliarquía, Eduardo Fidanza.
Em entrevista à Rádio Mitre, Fidanza destacou que, segundo a última medição mensal realizada pela Poliarquía, o nível de aceitação da presidenta é de 40%, e “se mantém dentro de um patamar estável nos últimos seis ou oito meses, o que é importante, já que houve uma queda de cinco pontos quando surgiu o Caso Nisman, que foi recuperada rapidamente, em seguida”, comentou.
Fidanza afirmou também que “as pessoas ainda analisam a atualidade comparando-a com a sua realidade, por exemplo, pesando o momento atual com o que viveu durante a crise que havia pouco antes da chegada do kirchnerismo”, em 2003.
Outro ponto ressaltado por ele é que “como houve melhoras importantes em termos de emprego, salário e nível de produção, criou-se uma discrepância entre a visão da economia argentina segundo alguns especialistas – cuja previsão é de um período difícil e de crescente inconsistência da política econômica pela frente – e o ponto de vista do cidadão comum, que não se preocupa com a inconsistência, sempre que exista oportunidades para aproveitar”. (Com informações de Diário Metan/Carta Maior)
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