O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) o texto-base do Projeto de Lei 4330/04, que regulamenta os contratos de terceirização no setor privado e para as empresas públicas, de economia mista, suas subsidiárias e controladas na União, nos estados, no Distrito Federal e nos municípios. Foram 324 votos a favor do texto, 137 contra e 2 abstenções.
Um acordo de procedimentos entre os partidos deixou a votação dos destaques para a próxima terça-feira (14), quando pontos polêmicos deverão ser decididos em votações separadas.
O substitutivo apresentado pelo deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA), que relatou a matéria em Plenário em nome das comissões, manteve, por exemplo, a possibilidade de a terceirização ocorrer em relação a qualquer das atividades da empresa.
O texto não usa os termos atividade-fim ou atividade-meio, permitindo a terceirização de todos os setores de uma empresa. Os opositores do projeto argumentam que isso provocará a precarização dos direitos trabalhistas e dos salários.
O deputado Carlos Sampaio e Vanderlei Macris, ambos do PSDB, e Paulo Freire (PR) não aparecem na lista dos votantes, portanto, ausentes. Mas Carlos Sampaio e Vanderlei Macris votaram a favor da urgência do projeto.
O deputado Roberto Alves (PRB) também não consta da lista, portanto, ausente. Mas votou contra a urgência do projeto.
O deputado Luiz Lauro Filho (PSB) votou a favor da terceirização total.
A deputada Ana Perugini (PT) votou contra a terceirização.
(Carta Campinas com informações da Agência Câmara)
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