Os petroleiros da Refinaria de Paulínia, na região de Campinas, atrasaram a entrada hoje (13) em serviço por cerca de uma hora e meia, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), para ouvir os esclarecimentos sobre a mobilização nacional em defesa da Petrobras, dos direitos da classe trabalhadora e da democracia. O ato ocorre hoje (13) em várias capitais. Em São Paulo começará às 15h, na Avenida Paulista, em frente à sede regional da estatal.
A FUP informou que desde a semana passada o Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP) tem procurado esclarecer os motivos do ato nos variados turnos da refinaria. De acordo com a entidade, um ônibus com representantes da categoria vai sair às 12h30 da sede regional do sindicato, em Campinas rumo à Avenida Paulista.
Em nota, o coordenador da FUP, José Maria Rangel, defendeu a necessidade urgente de lutar pela soberania nacional e pelo emprego dos petroleiros e o controle das reservas.
O ato também pretende pedir a revogação das medidas provisórias que tratam dos benefícios sociais – retiram direitos da classe trabalhadora ao alterar os critérios em torno de pensões por morte e do acesso a benefícios previdenciários, como o seguro desemprego, o auxílio-doença e o abono salarial. Os petroleiros argumentam que o governo deveria trocar essas medidas pela taxação de grandes fortunas. A categoria também reivindica reformas na estrutura política. (Agência Brasil)