É dele o livro O Capital no Século XXI, que chegou no Brasil em novembro de 2014 e, em 10 dias, teve 30 mil exemplares vendidos. O programa vai ao ar às 22h, na TV Cultura.
O problema do programa, com certeza, deve se esbarrar no limite de capacidade do leque de entrevistadores, sempre bem escolhidos dentro de um espectro ideológico bastante limitado.
Mas Piketty pode mostrar um pouco suas ideias. Ele defende a tese de que o acúmulo de renda em países desenvolvidos é maior que as taxas de crescimento econômico. Ele passou mais de dez anos realizando pesquisas nos Estados Unidos e Europa. Outro argumento que defende é a necessidade de um imposto progressivo sobre riquezas. Segundo o escritor, a concentração de capital nas mãos de poucos é uma ameaça à democracia e deve ser combatida por meio de taxação das grandes fortunas. Será que a inanição do governo petista de Dilma Rousseff fará o PSDB se aproximar de ideias mais avançadas?
Thomas Piketty nasceu na pequena cidade de Clichy, localizada nos subúrbios de Paris. Formado em economia, foi professor assistente no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e o primeiro diretor da Escola de Economia de Paris. Nascido em 1971, ganhou em 2002 o prêmio de melhor jovem economista na França. Foi também assessor econômico de Ségolène Royal, do Partido Socialista da França, na campanha presidencial de 2007. Em 2013, publicou o livro O Capital do Século XXI, que já vendeu mais de um milhão de cópias ao redor do mundo.
Participam da bancada de entrevistadores André Lara Resende, economista; José Paulo Kupfer, jornalista, colunista de economia do jornal O Estado de S.Paulo, articulista do jornal O Globo e comentarista da TV Estadão; Robinson Borges, editor de cultura do jornal Valor Econômico; Ricardo Ferraz, repórter do Jornal da Cultura; e Vinicius Torres Freire, colunista de economia do jornal Folha de S.Paulo. O Roda Viva ainda conta com a presença fixa do cartunista Paulo Caruso. (Carta Campinas com informações de divulgação)