2b2ae0ba53Entre os dias 23 e 28 de fevereiro, o Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas realiza o ciclo “Chambara”, que exibirá seis filmes clássicos, de Samurai, realizados por diferentes diretores.

O chanbara (チャンバラ) é um tipo cinematográfico e teatral japonês que trata sobre batalha de espadas.
O nome Chanbara vem da contração onomatopéica chan-chan, bara-bara que designam o barulho da lâmina que corta a carne. O tipo é chamado igualmente ken geki (filme de sabre) e às vezes assimilado subconjunto do jidaigeki (filme histórico).

A curadoria do ciclo é de Gabriel Vince.

As exibições começam no dia 23, às 19h, com o filme “A lança ensanguentada” (Chiyari Fuji, 1955), dirigido por Tomu Uchida. Neste “road-movie chambara” do mestre Tomu Uchida, um jovem samurai beberrão viaja com seus dois servos pela estrada de Tokaido, rumo a Edo (atual Tóquio), encontrando uma série de personagens.

No dia 24, às 19h, a exibição será do filme “Rebelião” (Jôi-uchi: Hairyô tsuna shimatsu, 1967), com direção de Masaki Kobayashi e estrelado por Toshiruo Mifune. Obra-prima de Masaki Kobayashi (“Harakiri”), um dos maiores diretores japoneses. Toshiro Mifune interpreta um samurai que se revolta contra a tirania do senhor feudal de seu clã. Prêmio da Crítica Internacional do Festival de Veneza.

No dia 25, às 19h, será exibido o filme “Três samurais fora da lei” (Sanbiki no samurai, 1964), de Hideo Gosha. Primeiro filme do mestre Hideo Gosha (“Tirania”) e um dos maiores clássicos “chambara” de todos os tempos. Três ronin se envolvem em uma rebelião de camponeses contra um magistrado corrupto.

No dia 26, às 19h, o público poderá assistir ao filme “Os sete rebeldes” (Kiru, 1968), de Kinachi Okamoto. Dois ronins (soldados feudais japoneses e sem mestre) – um ex-samurai e o outro, ex-fazendeiro – envolvem-se num complexo e violento jogo de assassinato e traição. A harmonia entre a dinâmica ação e o humor é a condensação dos elementos da filmografia de Okamoto Kihachi. Um vivaz grupo ativo de drama que descreve a disposição de dois protagonistas – o vagabundo e fracassado samurai e o jovem oriundo da classe camponesa – com papéis coadjuvantes cheios de personalidade.

No dia 27, também às 19h, a exibição é de “Assassinato” (Ansatsu, 1964), de Masahiro Shinoda. Aclamado “chambara” de um dos expoentes da Nouvelle Vague japonesa. Em 1863, quando navios de guerras americanos aportam no Japão, um enigmático ronin se torna uma figura chave no complexo jogo de poder entre o xogunato e o império.

Encerrando a programação do ciclo, no dia 28, às 16h, será exibido o filme 13 assassinos (Jûsan-nin no shikaku, 1963) com direção de Eiichi Kudo. Lorde Naritsugu comete todo tipo de crueldade e permanece impune por ser irmão do Xogum, até que 13 assassinos são contratados para detê-lo.

Ainda no dia 28, às 19h30, é exibido o filme “13 assassinos REMAKE” (Jûsan-nin no shikaku, 2010) com direção de Takashi Miike. Lorde Naritsugu comete todo tipo de crueldade e permanece impune por ser irmão do Xogum, até que 13 assassinos são contratados para detê-lo.

Todas as exibições são gratuitas e seguidas de debate. (Carta Campinas com informações de divulgação)

Local:
Museu da Imagem e do Som de Campinas
Palácio dos Azulejos
rua Regente Feijó, 859
Centro