A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) começa a se mexer para tentar tirar do zero a promessa de Jonas Donizette (PSB) de construir 100km de ciclovias. A empresa realiza na próxima quarta-feira, dia 28, das 9h às 18h, um Workshop sobre Ciclovias na Faculdade Metrocamp (Rua Doutor Sales de Oliveira, 1.661, Vila Industrial).
O objetivo do evento é aperfeiçoar o Plano Cicloviário previsto para a cidade de Campinas, definindo critérios de reavaliação com o apoio e sugestões dos grupos ligados a este tipo de modal. Até o momento, a administração Jonas Donizette esqueceu da promessa e não construiu um único metro de ciclovia em dois anos.
Para o evento, foram convidados cicloativistas; membros de comissões de mobilidade da Câmara Municipal; e integrantes do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT).
Os técnicos e engenheiros pretendem criar em Campinas um sistema para o modal cicloviário para se juntar aos demais modais existentes. A ideia é que a rede de ciclovias seja interligada ao Sistema InterCamp, possibilitando integração com ônibus.
Segundo a Emdec, os projetos que já estão em desenvolvimento neste ano de 2015 são:
1) Avenida Mackenzie, com 6.000 metros.
2) Barão Geraldo (Moradia – Terminal), com 2.255 metros.
3) Barão Geraldo (Parque Linear), com 851 metros.
4) Barão Geraldo (Rua Francisco Humberto Zuppi), com 2.410 metros.
5) Nova Aparecida, com 1.910 metros.
6) Avenida Baden Powell, com 1.666 metros.
7) Avenida Theodureto de Almeida Camargo, com 1.564 metros.
8) Avenida Princesa D’Oeste, com 1.419 metros.
9) Avenida José de Souza Campos (Norte-Sul), com 1.142 metros.
10) Avenida Washington Luiz, com 835 metros (entre P. Prado e a Caudelaria)
De acordo com a Prefeitura de Campinas, a divulgação das obras e das intervenções será gradual, na medida em que os trechos forem implantados. A promessa de 100km de ciclovias parece ter caído. “Está prevista, até o final de 2016 [fim do mandato de Jonas Donizette], a implantação de mais três etapas de aproximadamente 25 km a serem debatidas com a sociedade e os cicloativistas”, informou a prefeitura.
Para colocar em prática estes projetos haverá fontes de financiamento como Proamb (Conselho Diretor do Fundo de Recuperação, Manutenção e Preservação do Meio Ambiente) e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e parcerias com a iniciativa privada através de Termos de Ajustes de Conduta (TACs). (Carta Campinas com informações de divulgação)