A aprovação, na última quarta-feira (3), da criação da Política Estadual de Participação Social e o Sistema Estadual de Participação Social, do governo de São Paulo, expõe como acontecem as ações nefastas da grande mídia brasileira, gerando preconceito e radicalizando o discurso em cima de temas importantes para a melhoria das condições políticas do país e de vida da população.
As ações da mídia, em que muitas vezes a oposição ao governo Dilma Rousseff embarca, incitam a radicalização e o ódio, tirando do armário a extrema direita, dando liberdade para que os fascistas façam até passeata. E professam os discursos infantilóides: “volta da ditadura”, “Brasil vai se transformar numa Cuba” e outros fantasmas pueris.
Veja que muita gente nem ficou sabendo e não houve oposição ao PL 1073, que cria os conselhos populares do governo tucano de São Paulo. A base do governador Geraldo Alckmin (PSDB), maioria na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), votou favorável. A adesão do PSDB e da bancada governista ao PL parece até surpreendente, mas isso apenas expõe o ódio despertado pelos donos dos grandes veículos de comunicação e seus colunistas, demonizando qualquer ato do governo.
No plano federal, os tucanos foram fieis opositores da criação dos conselhos populares, após jornais, revistas e TVs repercutirem o tema de forma preconceituosa e radicalizada. A sugestão do governo federal não foi aprovada e era pejorativamente chamada de “bolivarianista.” No entanto, as duas iniciativas permitem que movimentos sociais participem da elaboração e discussão de projetos para o Estado.
O PL paulista prevê que os “órgãos e entidades da administração pública estadual direta e indireta deverão, respeitadas as especificidades de cada caso, considerar as instâncias e os mecanismos de participação social, previstos nesta Lei, para a formulação, execução, o monitoramento e a avaliação de seus programas e políticas públicas.” (Com informações do SpressoSP)
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