10675551_824175524311872_7769269823499674124_nO fim de semana tem diversas exibições de filmes gratuitas no Museu da Imagem e do Som (MIS), de Campinas.

Na sexta-feira, 31, às 19h, como parte do ciclo Stanley Kubrick, com curadoria de Joaquim Andrade, será exibido o filme “2001: Uma odisseia no espaço”. Desde a “Aurora do Homem” (a pré-história), um misterioso monolito negro parece emitir sinais de outra civilização interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderados pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada à Júpiter para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um dos tripulantes. Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke desenvolveram simultaneamente a história de “2001: Uma Odisséia no Espaço”. Enquanto Kubrick trabalhava no roteiro, Clarke escrevia o livro, com ambos trocando idéias e opiniões durante o trabalho.

No sábado, 1, a sessão é dupla. Como parte do ciclo Cinema e Literatura, que tem curadoria do jornalista e crítico de cinema Ricardo Pereira, será exibido o filme “Um amor de Swann”, de Volker Schlöndorff, baseado no livro “No Caminho de Swann”, primeiro volume de “Em Busca do Tempo Perdido”, de Marcel Proust, às 16h.

Quando Marcel Proust publicou em 1913 “No Caminho de Swann”, primeiro volume de “Em Busca do Tempo Perdido”, ele tinha claro que estava iniciando uma das experiências mais inovadoras da história do romance. Dividido em sete volumes, esse ciclo arrojado, de concepção arquitetônica construída sobre “o edifício imenso da lembrança”, se organiza a partir do elemento mais volátil possível –o tempo, que pela primeira vez é elevado de forma ostensiva a elemento estruturador de uma obra romanesca. De caráter autobiográfico (Proust era assíduo frequentador dos salões parisienses), “No Caminho de Swann” satiriza de forma devastadora a vida mundana de Paris, tanto a dos “habitués” dos salões da aristocracia –“os entediados”– quanto a dos “fiéis” dos salões da burguesia.

Na versão cinematográfica do cineasta alemão Volker Schlöndorff (O Tambor) para o primeiro livro de “Em Busca do Tempo Perdido”, o culto aristocrata Charles Swann se apaixona pela cortesã Odette de Crecy. É o início de uma relação obsessiva que escandaliza a sociedade parisiense. Um Amor de Swann conta um elenco estelar liderado por Jeremy Irons, Alain Delon, Ornella Muti e Fanny Ardant. Uma superprodução de época, com figurinos e direção de arte impecáveis. A fotografia é do mestre sueco Sven Nkyvist, colaborador fiel de Ingmar Bergman. Premiado com dois Césares: Direção de Arte e Figurino. França/Alemanha, 1984. Colorido, 110 min.

Na sessão das 19h30, será exibido o filme “Kuhle Wampe”, de Slatan Dudow, como parte do ciclo Cinema Política, do Boletin Lanterna. O roteiro do filme é assinado por Bertolt Brecht e Ernst Ottwalt. Trata-se de um clássico do cinema operário alemão. O filme aborda a vida de uma família proletária durante a crise econômica na Alemanha.

Todas as exibições são gratuitas e seguidas de debate. (Carta Campinas com informações de divulgação)

Local:
Museu da Imagem e do Som de Campinas (MIS Campinas)
Palácio dos Azulejos
rua Regente Feijó, 859
Centro