Cerca de 30 institutos, faculdades e órgãos da Unicamp ficaram sem água neste sábado. A área hospitalar foi preservada. O restaurante administrativo foi fechado por falta dágua e a moradia estudantil, que fica próxima ao centro do distrito de Barão Geraldo, também ficou sem água.
A Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa) publicou esta semana pela primeira vez um comunicado falando sobre a crise hídrica de Campinas. Desde a semana passada, vários bairros estão sem água ou com interrupção, segundo os próprios moradores. A empresa não fala em racionamento, mas em falta dágua.
No comunicado, a empresa afirma que continua monitorando o Rio Atibaia, a cada trinta minutos, para avaliar a qualidade da água captada, e levantamento feito na quinta-feira, 16, mostra que o manancial que abastece 95% da população de Campinas ainda está com sérios problemas de excesso de poluentes e baixa concentração de oxigênio, dificultando o tratamento e a distribuição de uma água com qualidade recomendada pelo Ministério da Saúde.
A Sanasa informou na sexta que auxilio do Departamento de Água de Jundiaí, que está parando sua captação das 18h às 22h, até este sábado, 18/10. A cidade capta mil e duzentos litros de água do Rio Atibaia e faz a transposição para o Rio Jundiaí Mirim. Com esta vazão a mais, que chegará na captação da Sanasa, em Sousas, a qualidade da água tende a melhorar, possibilitando uma maior oferta de água. A normalização do sistema continua com previsão para este domingo de manhã.
