Os centros de saúde de Campinas e região terão a segunda dose da vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer de colo do útero, a partir de 1º de setembro. Em Campinas, algumas escolas receberão equipes da Secretaria de Saúde para a vacinação das estudantes que precisam tomar a segunda dose ou ainda não receberam a primeira.
A vacinação dá continuidade à campanha iniciada em março deste ano, quando a vacina foi inserida no SUS (Sistema Único de Saúde). O público alvo é formado por meninas com idade entre 11 e 13 anos.
A vacina é injetável e aplicada em três doses. A segunda deve ser recebida seis meses depois da primeira e a terceira dose cinco anos mais tarde. Para ser vacinada, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação.
Em 2014 está acontecendo a vacinação do primeiro grupo (11 a 13 anos). Em 2015, a vacina será oferecida às adolescentes entre 9 e 11 anos e em 2016, às meninas de 9 anos. Desde março, 18.592 meninas receberam a primeira dose da vacina em Campinas. O número corresponde a 82,3% da população do sexo feminino nesta faixa etária na cidade, que é de cerca de 23 mil pessoas.
De acordo com a coordenadora do Programa de Imunização da Secretaria de Saúde de Campinas, Maria Alice Satto, é muito importante que as adolescentes recebam a segunda dose da vacina. “Vários estudos demonstram que duas doses da vacina conferem boa proteção nesta faixa etária.”
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho, no momento do parto.
Estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença. Em relação ao câncer de colo do útero, estimativas apontam que 270 mil mulheres no mundo morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos e cerca de 4.800 mortes.
A orientação é para as mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, (Papanicolau) anualmente. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais.(Carta Campinas com informações de divulgação)
