Com lançamento no próximo dia 5 de setembro, a partir das 19h, na Livraria Saraiva do shopping Iguatemi, em Campinas, a exposição inédita “Tocando em Frente”, do grafiteiro Gustavo Nénão, trará ao público sete telas grafitadas por cima de uma impressão em braile.
Inspirada em um poema de Martha Medeiros, a ideia da exposição “é chamar a atenção através da minha arte para a dificuldade que os deficientes visuais encontram em diversas esferas no país, tanto de entretenimento, de respeito, da sinalização, quanto em relação ao cumprimento das leis, que, muitas vezes, não se aplicam a eles”, diz o artista.
Inspirado por amigos com deficiência visual, Nénão contou com a parceria deles na concepção do projeto. Além do poema em braile, um áudio com a descrição de como o poema foi representado pelo artista em cada tela, estará disponível para os visitantes.
A exposição estará aberta à visitação de 6 a 30 de setembro, das 10 às 22 horas.
A última exposição de Nénão foi realizada no ano passado, na galeria Urban Arts. “Entrelinhas da cidade” trazia peças grafitadas em materiais descartados como placas de ferro, vidro e madeira, encontrados pelo artista em suas andanças pelas ruas de Campinas. (Carta Campinas com informações de divulgação)
Tocando em frente – Graffiti em braile
Quem: Nénão
Onde: Livraria Saraiva – Shopping Iguatemi Campinas
Lançamento: 5 de setembro, a partir das 19 horas.
Quando: De 6 a 30 de Setembro, das 10 às 22 horas.
* Nascido em Campinas – SP, Gustavo Bordin se formou em publicidade pela PUC, mas foi com seu hobby que se tornou reconhecido. Nénão, como hoje é chamado, tinha apenas 12 anos quando começou a se expressar nas ruas através do graffiti.
A carreira profissional começou em 2003. De lá pra cá, Nénão foi convidado a desenvolver trabalhos exclusivos para a marca Red Bull, fez trabalhos no Chile, na Bolívia, Espanha e na Argentina e hoje se tornou o queridinho de estilistas, designers e decoradores, pois levou sua arte, tradicionalmente vista nas ruas, para estampas e quadros, ampliando seus horizontes. Workshops, palestras e trabalhos sociais fazem parte do cotidiano desse artista, que começou a se profissionalizar fazendo oficinas sobre pintura em escolas públicas.