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Ciclo ‘Aula de cinema’ exibe ‘Morangos Silvestres’, de Ingmar Bergman

O fim de semana terá várias exibições gratuitas de bons filmes no Museu da Imagem e do Som (MIS), de Campinas. Na sexta-feira, 8, às 19h, será exibido o filme A Rota do Melão, do diretor Branko Schmidt, como parte do ciclo “Diversidade Cultural – outras linguagens, outros olhares”. O filme traz a história de Mirko, um contrabandista de pessoas na rota entre as fronteiras da Bósnia Herzegovina e Croácia para o Oeste. Em uma das viagens, o barco com chineses afunda e apenas uma das passageiras sobrevive. Mirko decide escondê-la e a jovem o influencia, fazendo-o mudar de vida.

No sábado, 9, às 19h30, outro filme será exibido dentro do mesmo ciclo, trata-se do longa Um Homem que Grita. O filme retrata a vida de um ex-campeão de natação que trabalha há 30 anos como guardião de piscina em um hotel de luxo situado no Chade, na África. Adam passa por conflitos pessoais no mesmo período em que o seu país enfrenta uma Guerra Civil.

Também no sábado, às 16h, será exibido o clássico do cineasta Ingmar Bergman Morangos Silvestres. A exibição faz parte do ciclo “Aula de Cinema”, que tem curadoria do jornalista e crítico de cinema Ricardo Pereira.

De formação luterana, o sueco Ingmar Bergman (1918-2007) envolveu-se com o teatro quando era estudante. Em 1941, começou sua impecável carreira no cinema reescrevendo roteiros. Fez seu primeiro filme, Crise, em 1945. Seguiu-se uma série de filmes estrelados por uma regular trupe de atores: Max Von Sydow, Liv Ullmann, Harriet Andersson, Gunnar Bjornstrand e Bibi Andersson, entre outros. O Sétimo Selo (1956), sua alegoria medieval sobre a luta do homem com a morte, ganhou prêmios em Cannes e trouxe-lhe fama e notoriedade no final dos anos 1950. Em meados da década de 1960, seus filmes foram estudos mais íntimos de crises psicológicas, caso de Persona (1966), um complexo retrato de uma atriz que para de falar durante um espetáculo. Em 1976, acusado de fraudar o imposto de renda, sua trajetória pareceu declinar. Em 1983, porém, cativou as plateias e ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro por “Fanny & Alexander”, uma recriação madura de sua infância.

Em Morangos Silvestres, filme de 1957, Victor Sjöström é Isak Borg, um velho professor de medicina que reavalia a sua vida enquanto viaja para a universidade em que se formou para receber um título de doutor honóris causa. Borg viaja com sua estranha enteada Marianne (Ingrid Thulin) e revisita muitos marcos de seu passsado, vindo à tona memórias de sua família e de Sara (Bibi Andersson), sua paixão de juventude. Morangos Silvestres é considerado um dos melhores filmes de Bergman.

Todas as exibições são gratuitas seguidas de debate. (Carta Campinas com informações de divulgação)

Ciclo Diversidade Cultural – outras linguagens, outros olhares
A Rota do Melão
Data: sexta-feira, 8 de agosto
Horário: 19h

Um homem que grita
Data: sábado, 9 de agosto
Horário: 19h30

Ciclo Aula de Cinema
Morangos Silvestres
Data: sábado, 9 de agosto
Horário: 16h

Local:
Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas
Palácio dos Azulejos
rua Regente Feijó, 859
Centro

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