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Prevendo falta d’água, Consórcio PCJ faz estudo para captar água subterrânea

Prevendo a possibilidade de falta de água no período mais crítico da estiagem, entre os meses de julho e setembro, o Consórcio PCJ (Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) faz estudo para dar informações aos municípios sobre captação de água subterrânea. Com o agravamento da crise hídrica, provocada por falta de investimento no sistema Cantareira e em outros sistemas que abastecem São Paulo e a região de Campinas,  somado à possibilidade de vazões muito restritas para o pico da estiagem por falta de chuva, o Consórcio PCJ busca uma alternativa para captação de água nos aquíferos da bacia do PCJ.
De acordo com os dados preliminares levantados pela entidade, há um potencial de extração de água desses aquíferos na ordem de 255 metros cúbicos por hora. O estudo do Consórcio PCJ considera, ainda, o levantamento feito pelo Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE) de 1997, que diz existirem mais de 138 bilhões de metros cúbicos de água subterrânea nas Bacias PCJ.
O volume não é suficiente para permitir à bacia independência de outros sistemas de captação, mas, segundo o Consórcio PCJ, poderá servir de reserva técnica emergencial para municípios e empresas que enfrentem restrições de captação de água superficial diante de um possível agravamento da situação hídrica nos rios da região.
O projeto, intitulado “Conscientização, Informação e Prestação de Serviços com Relação ao Potencial dos Aquíferos Subterrâneos Nas Bacias PCJ”, será disponibilizado à municípios e empresas associados ao Consórcio PCJ. Os interessados deverão entrar em contato com o coordenador de projetos e responsável pelo Programa de Ampliação da Oferta Hídrica, José Ceza Saad, pelo e-mail jose.cezar@agua.org.br.
As Bacias PCJ estão passando por um fenômeno climático extremo sem chuvas para garantir o abastecimento público, industrial e rural da região, prova disso é que desde o início do ano choveu 300 milímetros a menos do que a média histórica e a vazão de água que entra no Cantareira, chamada de vazão de afluência, foi 60% menor que a média histórica para o período. As chuvas não estão sendo suficientes para amenizar a estiagem. Na cidade de Campinas (SP), por exemplo, choveu no mês de maio apenas 26,1 milímetros, sendo que o esperado para o mês é de 63,3 milímetros. (Carta Campinas com informações de divulgação)

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