A programação de cinema semanal do Espaço Cultural Casa do Lago, na Unicamp, exibe entre os dias 2 e 6 de junho, uma série de documentários gratuitamente.
Na segunda-feira, 2, será exibido “Janela da Alma”, documentário brasileiro de João Jardim e Walter Carvalho. O documentário traz dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual, da miopia discreta à cegueira total. Elas falam como se vêem, como vêem os outros e como percebem o mundo. O escritor e prêmio Nobel José Saramago, o músico Hermeto Paschoal, o cineasta Wim Wenders, o fotógrafo cego franco-esloveno Evgen Bavcar, o neurologista Oliver Sacks, a atriz Marieta Severo, o vereador cego Arnaldo Godoy, entre outros, fazem revelações pessoais e inesperadas sobre vários aspectos relativos à visão: o funcionamento fisiológico do olho, o uso de óculos e suas implicações sobre a personalidade, o significado de ver ou não ver em um mundo saturado de imagens e também a importância das emoções como elemento transformador da realidade, se é que ela é a mesma para todos.
Na terça-feira, 3, a exibição será do documentário “Quem se Importa”, de Mara Mourão, que faz parte do projeto “Doutores da Alegria”. O documentário investiga as iniciativas de 19 empreendedores sociais pelo mundo, dentre eles o prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunus. A narração é de Rodrigo Santoro.
“I AM”, de Tom Shadyac, será exibido na quarta-feira, 4. I AM é a história de Tom Shadyac, um diretor de sucesso em Hollywood, que, após um perigoso ferimento na cabeça, experimenta uma jornada para tentar descobrir e responder duas questões bem básicas: “O que está errado no mundo?” e “Que podemos fazer sobre isso?” Com uma equipe de quatro pessoas, Tom visita algumas das grandes mentes dos dias de hoje, incluindo escritores, poetas, professores líderes religiosos e cientistas (Howard Zinn, Lynn McTaggart, Desmond Tutu, Thom Harmann, Coleman Barks), buscando descobrir o fundamental problema endêmico que causa todos os outros problemas, refletindo simultaneamente em suas próprias escolhas de excesso, ambição e possível cura. E se a solução para os problemas do mundo estivesse bem na nossa frente o tempo todo?
“Home”, de Yann Arthus-Bertrand, será exibido na quinta-feira, 5. O documentário discute a situação atual do planeta terra e parte do fato de que em algumas poucas décadas, a humanidade interferiu no equilíbrio estabelecido no planeta em aproximadamente quatro bilhões de anos de evolução. O preço a pagar é alto, mas é tarde demais para ser pessimista. A humanidade tem somente dez anos para reverter essa situação, observar atentamente a extensão da destruição das riquezas da Terra e considerar mudanças em seus padrões de consumo. Ao longo de uma sequência através de 54 países, toda filmada dos céus, Yann Arthus-Bertrand divide conosco sua admiração e preocupação com o planeta e finca a pedra fundamental para mostrar que, juntos, precisamos reconstruí-lo.
As exibições da semana se encerram com “Na Natureza Selvagem”, de Sean Penn. O drama se passa no início da década de 90. Christopher McCandless (Emile Hirsch) é um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após dois anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca.
Todas as exibições acontecem em dois horários, às 16h e às 19h. Mais informações AQUI. (Carta Campinas com informações de divulgação)