
Com um repertório de quinze obras autorais e uma do cantor e compositor Chico César, que compõem o CD “Girandêra”, o grupo formado por 3 cantoras/atrizes, um rabequeiro e uma percussionista, que tem como mote principal a investigação da voz da mulher “ancestral” na música popular do Brasil, abre uma janela para o amplo universo sonoro de raiz, que vai do aboio sertanejo ao samba de roda, passa pelas brincantes de coco, ladainhas do catolicismo popular, cânticos indígenas, maracatu-baque-virado, baião, rezas e tambores.
O espetáculo é sempre pontuado por vozes que resgatam a tradição das mulheres cantadeiras e canções marcadas por conteúdos recheados de verdades contundentes sobre a realidade do povo. A apresentação tem início com uma sonoridade nativa, poética, o que os artistas entendem por chegança reflexiva. Aos poucos cresce, verticalizando o protesto. O Clarianas segue numa espiral ascendente, unindo suas vozes aos tambores, poesia e teatralidade, até desembocar com a plateia em um grande festejo que celebra a Girandêra.
A apresentação é gratuita e livre para todos os públicos. (Carta Campinas com informações de divulgação)
Girandêra, o Canto Que Precisa Ser Contado, com grupo Clarianas
Voz e percussão: Martinha Soares, Naloana Lima e Naruna Costa | Violibeca e violão: Carla Raiza | Percussão: Fefê Camilo | Músicas: Naruna Costa e Naloana Lima | Direção musical e arranjos: Naruna Costa e Giovani di Ganzá | Direção de palco: Mario Pazini | Figurino e espaço cenográfico: Leandro Benites | Iluminação: Alexandre Souza | Produção: Grupo Clariô de Teatro
16 de maio, sexta-feira, às 20h
Sesi Amoreiras
Gratuito e livre para todos os públicos
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