O Fórum Permanente de Educação e Diversidade das Relações Étnico-Raciais de Campinas, empossado na sexta (21), vai elaborar um Plano para colocar em prática o ensino da história e da cultura africanas e afro-brasileiras em todas as escolas de ensino fundamental e médio da cidade (públicas e particulares). Expectativa é que ensino seja colocado em prática no segundo semestre deste ano.
Estes ensinamentos estão previstos na Lei Federal 10.639/ 2003 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), mas ainda não são cumpridos plenamente em Campinas e na maioria das cidades do País.
O Plano vai integrar um Documento, que deve conter desafios, perspectivas e compromissos com a implementação da Lei 10.639. A expectativa dos organizadores é de que comece a ser colocado em prática já no segundo semestre de 2014.
A primeira reunião oficial do Fórum está marcada para 8 de abril, na Câmara Municipal. O Fórum é composto por um Colegiado, com 14 membros, entre os quais estão representantes da Prefeitura, da Câmara Municipal, do Movimento Negro, de entidades sindicais e de universidades.
A execução das ações previstas no Plano será de responsabilidade da Prefeitura, mas deverão envolver também as escolas estaduais e particulares. A criação do Fórum teve é uma iniciativa do vereador Carlão do PT em parceria com grupos e militantes do Movimento Negro de Campinas.
Para Wilson Queiroz, professor da rede municipal de ensino, que aplica, por conta própria, o ensino da história e cultura africana na escola em que leciona, no Parque Oziel, disse que é engrandecedor poder construir uma outra educação. (Carta Campinas com informações de divulgação)
sou evangélico e no Brasil a cultura Afro-brasileira é uma relgião. Seria.Seria então de inteira justiça ensinar sobre cultura lusa- afro ameríndia, anglo saxônica, Japonesa , italiana etc.
Que besteira o comentário do Ademir Ifanger. A cultura afro-brasileira está presente na formação e constituição do povo brasileiro e a religião é apenas um detalhe dentro desse imenso universo. A cultura anglo saxônica, japonesa e italiana, por sua vez, não podem ser consideradas constituintes de nossa formação cultural, visto que sua incidência em nosso país é historicamente recente e regionalizada. Falta a este senhor ainda o conhecimento de que os negros brasileiros foram escravizados e tiveram sua história ocultada por parte do Estado ao longo dos séculos. Nada mais justo que ela seja contada nas escolas, como forma de diminuir o preconceito e promover a afirmação desse contingente étnico que tanto contribuiu para o desenvolvimento cultural e econômico do Brasil.