A educação ainda não é prioridade em lugar nenhum deste país. Enquanto o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), pretende construir um teatro de ópera para a elite econômica e cultural da cidade, alunos da periferia não têm se quer escola pronta, quiçá um pequeno teatro para o ensino de atividades de culturais.
Por falta de espaço, alunos do 4º e 5º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Benevenuto de Figueiredo Torre, no Jardim São José, em Campinas (SP), estão tendo apenas meio período de aula. Em vez de terem 5 horas de aula por dia, estão recebendo apenas 2,5 horas. As crianças têm entre 8 e 9 anos.
Com a redução do horário, alunos não puderam assistir às aulas por que não teriam como voltar para casa e alguns pais também não puderam deixar seus filhos.
No improviso, a prefeitura comprou um barracão para colocar os alunos, visto que estava descumprindo uma resolução do Ministério da Educação (MEC) e oferendo aulas em turno intermediário de apenas três horas.
Por ironia da realidade, a prefeitura alega que o Barracão não está pronto por causa do vandalismo. Pessoas teriam destruído e roubado equipamentos da escola como louças sanitárias, portas e fiações.
De acordo com o dicionário Aurélio, vandalismo é uma espécie de violência provocada por ignorantes, ou seja, sem educação. Parece ser um círculo vicioso. (Carta Campinas)
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