Ícone do site Wordpress Site

Políticos cobram frente de defesa da mulher no Congresso Nacional

Políticos do Sul cobraram hoje (13) a criação de uma Frente Parlamentar Mista no Congresso Nacional pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

Em Campinas, número 180 recebeu 2 mil denúncias em 6 meses

Uma audiência pública, na Comissão de Direitos Humanos do Senado, reuniu nesta quinta-feira representantes dessas frentes, de movimentos sociais e senadores.

O número 180, disponibilizado pelo governo federal para receber ligações de denúncias de violência contra a mulher, recebeu 2.967 ligações das 19 cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) no primeiro semestre do ano passado. Deste total, 2.066 foram de Campinas.

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul foi pioneira na ideia de criar a frente – também presente em 51 câmaras de Vereadores do estado, além da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

“Queremos que o Senado e a Câmara possam ter também a Frente Parlamentar de Homens [pelo Fim da Violência contra as Mulheres] porque é daqui, da nossa capital federal, que podemos encorajar outros parlamentares do Brasil a também criar o grupo no seu estado, nas suas comunidades, para debater esse assunto e ajudar a fazer essa transformação da cultura machista”, disse o coordenador da Frente no Rio Grande do Sul, Edegar Pretto.

Segundo ele, os parlamentares precisam usar a tribuna para cobrar mais recursos e mais políticas públicas que combatam a violência contra a mulher.

Durante a audiência pública no Senado, o grupo reconheceu avanços do governo federal no enfrentamento da questão como a criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres, a Central de Atendimento à Mulher 180 e o Programa Mulher Viver sem Violência, mas por meio de uma carta reivindicaram mais delegacias especializadas de atendimento a mulher, além da instalação de juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher, mais casas abrigo e centros e reeducação de agressores.

Edegar Pretto também pediu apoio dos parlamentares para que na Copa do Mundo o Brasil promova campanha de combate à violência contra a mulher. O deputado gaúcho tenta também uma audiência com o ministro da justiça, José Eduardo Cardozo, para debater o tema. (Carta Campinas/Agência Brasil)

Sair da versão mobile