Após prisão de cinco policiais militares suspeitos de terem participado da chacina de 12 pessoas em Campinas no início do mês passado, as investigações continuam, segundo o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira.
Os cinco policiais militares são suspeitos do homicídio de um adolescente de 17 anos, em Campinas. De acordo com o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, eles também são investigados por outras 12 mortes na cidade. Agora é preciso investigar os outros autores.
Após a chacina, ocorrida entre os dia 12 e 13 de janeiro, a população se revoltou e queimou ônibus no terminal Vila Nova. Os moradores do bairro onde ocorreu a chacina tinham certeza da participação de policiais e, por isso, atacam o terminal e ônibus.
As apurações são conduzidas pela Corregedoria da Polícia Militar, pela Polícia Civil e também pelo Ministério Público (MP). A prisão temporária dos cincos suspeitos, ocorrida na quarta-feira (29), foi autorizada pela Justiça.
“O esclarecimento desses crimes é uma prioridade”, afirmou Grella durante entrevista coletiva na tarde de ontem na sede da 1ª Delegacia Seccional de Campinas.
O adolescente de 17 anos foi baleado na noite do dia 16 de janeiro. Ele foi socorrido ao Hospital da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde morreu. “Foram 15 dias de investigações ininterruptas, com trabalhos de campo e inteligência”, destacou o delegado Licurgo Nunes Costa, diretor do Departamento de Polícia Judiciária 2 (Deinter-2).
De acordo com o coronel Carlos de Carvalho Júnior, do Comando de Policiamento do Interior 2 (CPI-2), a própria tropa do batalhão auxiliou nas investigações, com informações compartilhadas com a Corregedoria.(Carta Campinas com informações de divulgação)