A exposição das informações na imprensa relativas à Operação Lava Jato e à conduta do juiz de primeira instância do Paraná, Sérgio Moro, já permitem entender como age o juiz para atingir seus objetivos, que parecem inconfessáveis.
Depois de 3 anos de investigação sem tirar uma única pena de um tucano, Sérgio Moro já é conhecido como um juiz absolutamente parcial. Mas, por mais absurdo que seja dizer isso, a parcialidade de Sérgio Moro é o menos grave. Exceto, é claro, para quem ele julga.
Para a democracia, o mais grave em Moro é o que já se pode chamar de um método de violação das regras democráticas. Método porque é um procedimento que se repete. Em duas situações, pelo menos, Moro usou a mesma estratégia.
O método Moro pode ser chamado de “Foi mal, desculpa aí”. Após avançar a violação das regras, o juiz pede desculpas e diz que foi pelo “interesse geral” na nação. A parte inconfessável pode ser ‘tucana’. Ou seja, interesse geral da nação tucana.
Assim aconteceu com o grampo telefônico da ex-presidente da República, Dilma Rousseff. Moro confessou que cometeu uma violação e depois: “foi mal, desculpa aí”.
Ele confirmou que determinou a interrupção da interceptação, por despacho, às 11h12s22. Alegou que “não tinha reparado antes” (Veja que coisa!) que a gravação tinha sido realizada depois do horário autorizado – e acrescentou que, pessoalmente, não via “maior relevância nisso”. O erro de Moro ajudou a derrubar uma presidente da República eleita pela população.
Agora, o método se repete com a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães. O juiz Sérgio Moro voltou atrás e decidiu não investigar mais o blogueiro Eduardo Guimarães, editor do Blog da Cidadania. A nova decisão do magistrado foi publicada em despacho divulgado nesta quinta-feira (23).
“Foi mal, desculpa aí”.
O objetivo de Moro, na verdade, não era Eduardo Guimarães ou obter a fonte. Os próprios procuradores confessaram que já sabiam quem era a fonte de Guimarães. Talvez Moro quisesse apenas ter informações dos computadores e celulares de Guimarães. O objetivo é atingir Lula. diz Luiz Nassiff Online.
Foi mal, democracia!
PS 1: Esta semana, o jornalista Ricardo Boechat perguntou para o procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, porque a Lava Jato não investiga políticos do PSDB. O procurador deu uma resposta infantil.
PS 2: Outro método complicado de Sérgio Moro pode ser chamado de “contexto”. Mas isso, quem pode explicar melhor são os advogados do ex-presidente Lula.
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GRAAL
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Olá amigos queridos
Vou fazer-lhes uma revelação
Que despertará apreensão
Deixando-os aflitos
Trata-se do golpe no golpe
Perpetrado a galope
Contra o povo brasileiro
Em dois mil e dezesseis
Por isso peço a vocês
Que acompanhem o roteiro.
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A ideia inicial dos golpistas
Era derrubar o Governo
Que tinha como modelo
A ideologia progressista
Assim políticos, Mídia, Justiça
E as empresas ricas em cobiça
Deram-se as sujas mãos
Para num acordo internacional
Implantarem o modelo neoliberal
Que escravizaria a Nação.
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Com as variadas prisões
A Operação Lava Jato
Revelou os retratos
Dos ilustres ladrões
Que ao serem detidos
Logo abriram o bico
Delatando a comprida
Lista dos beneficiários
Do sagrado erário
Transformado em propina.
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O golpe foi liderado
Pelo PMDB e PSDB
Que ao usurparem o poder
Fizeram um grande pacto
Para calar a Imprensa
Favorecer as empresas
E algemar os juízes
Para instituírem um governo
Baseado no modelo
Moral das meretrizes.
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Mas a sedução do poder foi tal
Que os membros do judiciário
Se considerando templários
Guardiões do Santo Graal
Decidiram eliminar a concorrência
Encarcerando sem clemência
Os que roubavam o País
Para mudarem o regime político
De democrático para jurídico
E assim empossarem um juiz.
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Eduardo de Paula Barreto
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