Em 2015, professores da rede pública de seis estados desafiaram os governos estaduais com uma greve que buscava não só melhores salários como também uma escola pública de qualidade. Em São Paulo, foram 92 dias.
No Paraná, com 50 dias de greve, a violência policial contra os servidores públicos, manifestantes e jornalistas mostrou quem era a PM do governador Beto Richa (PSDB).
Em São Paulo, a truculência da PM contra os estudantes não foi diferente com o projeto de “reorganização” das escolas. Após o levante dos secundaristas pelas ruas e pelas mais de 200 ocupações, Geraldo Alckmin (PSDB), que não recuou durante a greve, cedeu, temporariamente, às reivindicações e suspendeu a aplicação do plano para 2016.
Em Goiás, desde dezembro, os estudantes seguem na luta contra a militarização do ensino e a imposição do governador Marconi Perillo (PSDB), em transferir a gestão das escolas públicas a organizações sociais. Até o momento, são 27 escolas ocupadas.
Nos estados governados pelo PSDB, o modelo é transferir a escola pública para a iniciativa privada. De acordo com o National Center of Education Statistics (NCES), o número de escolas públicas norte-americanas administradas pela iniciativa privada, conhecidas como ‘Escolas Charters’, soma mais de 6 mil, em funcionamento desde 1999. No Brasil, os estudantes de Goiás seguem na luta contra a imposição do governador Marconi Perillo (PSDB) em transferir a gestão das escolas públicas a organizações sociais, além da militarização do ensino.
Em 2006, os secundaristas chilenos foram às ruas pedir o passe livre estudantil e melhorias para o sistema educacional a então recém-empossada presidente Michelle Bachelet. O movimento, que resultou no documentário “Revolução dos Pinguins”, do diretor Carlos Pronzato, inspirou a luta e as mais de 200 ocupações dos alunos da rede estadual paulista contra o projeto de “reorganização” das escolas do governador Geraldo Alckmin (PSDB). A aplicação do plano foi suspenso até 2016.
Neste vídeo, o Diretor da Faculdade de Educação da UNICAMP, Luiz Carlos de Freitas, explica em que contexto está inserido projeto do PSDB para a educação pública. (Laura Capriglione e Jeniffer Mendonça do Jornalistas Livres; edição Carta Campinas)
Quando Paulo Freire falava que a Educação é um Ato Político, eu não compreendia, mas agora no 6º Semestre de Pedagogia lendo tantos artigos e essa reportagem, percebemos que A Educação é sem dúvida um Ato politico, não com só com as ideias do educador, mas da influência dos interesses.
Contudo é lamentável ouvir a realidade de um modelo do PSDB, de uma educação no qual o aluno pobre é um aluno diferenciado e custa mais para educar. Cria-se escolas privadas terceirizadas com metas e exigências absurdas e a educação estagnadas refletindo o modelo político que não funciona….. Sem dúvidas palavras do Diretor muito bem colocadas . O PSDB e seus modelo que não funcionam.
É lamentável ver o Brasil mais uma vez retrocedendo, acorda Brasil.