O destino e suas ironias parecem ter tomado conta das eleições presidenciais de 2014. Depois da morte de Eduardo Campos, que causou grande surpresa e consternação, surge uma ironia avassaladora: o caos aéreo dos adversários de Dilma Rousseff (PT).
Durante o governo de Dilma , ela foi criticada de forma veemente pela imprensa e pela oposição de que o Brasil viveria um ‘caos aéreo’: riscos de acidentes, lotação dos aeroportos, atrasos nos vôos, etc. “Imagina na Copa”, era uma espécie de slogan do caos.
A avassaladora ironia é que o caos não se comprovou e, muito pior, são os principais adversários que agora vivem de fato em uma situação de ‘caos aéreo’. Estão em situação embaraçosa por causa, vejam só, de avião.
O caos de Aécio Neves (PSDB) seria a construção de não um, mas de duas belas pistas em dois aeroportos para uso particular em cidades próximas de suas fazendas no interior de Minas Gerais. Uma fica na fazenda do tio avô, que pede indenização milionária do governo de Minas, ou seja, pede indenização ao povo mineiro. Detalhe, o aeroporto tem cadeados. É uso exclusivo.
O caos de Marina Silva (PSB) parece ainda mais grave porque foi ocasionado após a tragédia com Eduardo Campos. A compra do avião totalmente irregular está sendo investigada pela Polícia Federal. A suspeita é de que o avião que caiu em Santos e havia transportado Marina Silva algumas vezes em campanha, foi comprado com laranjas pelo próprio Eduardo Campos e sócios de um possível caixa 2 de campanha. Eduardo Campos testou a aeronave antes de comprar, dizem vendedores.
Por essas e outras, que surpresa ainda nos reserva o destino dessa eleição?
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