Presidente de extrema direita que tenta golpe na Coreia do Sul tem ideias parecidas com as de Bolsonaro

(foto: wikipedia)

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, deu uma espécie de Golpe de Estado. Ele declarou lei marcial nesta terça-feira (3) pela primeira vez no país desde 1980. A medida é parecida com que o ex-presidente Bolsonaro queria fazer no Brasil, ao planejar e tentar um golpe de Estado após a derrota para a chapa Lula/Alckmin. Yoon também tem falas mirabolantes como as de Bolsonaro sempre contra a democracia, a máxima exploração das pessoas e contra as mulheres.

Ele tenta justificar o golpe de Estado para proteger a democracia liberal contra o que ele chamou de “a ameaça de derrubada do regime da República da Coreia por forças anti-Estado ativas dentro do país e para garantir a segurança do povo, declara-se o seguinte em todo o território da República da Coreia a partir das 23h do dia 3 de dezembro de 2024”.

Com isso, ele acabou com a democracia ao proibir todas as atividades políticas, incluindo as da Assembleia Nacional, conselhos locais, partidos políticos, associações políticas, manifestações e protestos, estão proibidas. “Todos os meios de comunicação e publicações estarão sob controle do Comando da Lei Marcial. Greves, paralisações e protestos que incitem o caos social estão proibidos”.

Yoon Suk-yeol é um extremista de direita que se elegeu por uma quantidade mínima de voto. Durante a campanha, ele deu sinais mais a população resolveu eleger. Em julho, Yoon defendeu uma semana de trabalho de 120 horas enquanto criticava a política do Presidente Moon da semana de trabalho máximo de 52 horas. Yoon defendia a desregulamentação dos padrões de segurança alimentar porque, em sua opinião, “as pessoas pobres deveriam ter permissão para comer alimentos abaixo do padrão por preços mais baixos”, citando o livro de 1980 do economista famoso por provocar horrores econômicos contra a população como Milton Friedman, Free to Choose: A Personal Statement, como a inspiração para a ideia.

Em agosto, Yoon afirmou que o recente movimento feminista da Coreia do Sul foi um fator contribuinte significativo para a questão das baixas taxas de natalidade da nação. Mais tarde naquela mesma semana, Yoon afirmou durante uma entrevista com Busan Ilbo que não havia “basicamente nenhum vazamento de radiação” do desastre nuclear de Fukushima Daiichi porque “os próprios reatores não entraram em colapso”.

Em outubro, Yoon fez comentários elogiosos sobre o ex-ditador militar de extrema direita da Coreia do Sul Chun Doo-hwan. As declarações vieram durante uma reunião com funcionários do Partido do Poder Popular em Busan, durante a qual Yoon disse que “muitas pessoas ainda consideram que Chun se saiu bem na política, exceto o golpe militar e o massacre de Gwangju”, acrescentando mais tarde que ele acredita que até mesmo as pessoas em Honam, a área geográfica que inclui Gwangju, sentiu o mesmo. Chun Doo-hwan, uma figura amplamente difamada na Coreia do Sul, foi responsável por vários abusos dos direitos humanos, incluindo tortura e assassinatos de civis inocentes. (Com informações da Wikipedia)

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