(arquivo pessoal - eduardo aledo)
Da Unicamp – O urucum foi identificado por pesquisadores da Unicamp para atuação no controle metabólico, capaz de reduzir o nível de lipídios e o acúmulo de gordura no fígado. A descoberta saiu da bancada da Unicamp para o mercado, com o licenciamento da tecnologia pela empresa-filha da Unicamp Rubian Extratos e o lançamento do insumo chamado Colliv.
O Colliv é um pó feito a partir da extração e da purificação de um complexo de substâncias presentes na semente do urucum capaz de atuar na redução da gordura no fígado, também conhecida como esteatose hepática não alcoólica. O produto é recomendado para pessoas que enfrentam a obesidade ou estão em situação de sobrepeso, uma vez que essa condição representa um fator de risco para o desenvolvimento de doenças hepáticas, como o acúmulo de gordura no fígado.
A tecnologia que deu origem ao Colliv foi desenvolvida por pesquisadores da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, liderada pelo professor Mário Maróstica Júnior e com a participação das pesquisadoras Juliana Kelly e Milena Vuolo. A pesquisa teve recurso aprovado pelo Programa de Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e foi patenteada com estratégia da Agência de Inovação Inova Unicamp.
“Atualmente, em um mundo onde a obesidade e problemas metabólicos são crescentes preocupações de saúde, a colaboração entre academia e indústria é essencial. Essa história de sucesso exemplifica como a ciência e a tecnologia podem se unir para criar soluções inovadoras que impactam positivamente a vida das pessoas”, expõe Maróstica, comemorando o acesso da população a mais uma tecnologia da Unicamp.
A chegada desse produto no mercado, capaz de auxiliar na regulação dos níveis de colesterol, reduzir gordura hepática e contribuir para a prevenção da diabetes tipo II, impacta positivamente o cenário atual de saúde pública relacionada à obesidade, em que, de acordo com o Atlas 2023 da Federação Mundial da Obesidade, prevê-se que, nos próximos 12 anos, mais de 4 bilhões de pessoas enfrentarão problemas relacionados ao excesso de peso.
“O fígado é central em nosso metabolismo. O centro do metabolismo fica prejudicado quando você está com aumento de gordura no fígado, e isso leva a um mal funcionamento hepático, colocando em risco a vida dessas pessoas”, explica Maróstica.
Maróstica conduziu testes de toxicidade hepática para averiguar a segurança do produto e não encontrou qualquer indício que pudesse pôr em risco a saúde humana. Assim, produto não possui contraindicações e pode ser utilizado por qualquer pessoa que apresenta quadros de obesidade ou sobrepeso. No entanto, Eduardo Aledo, co-fundador da Rubian Extratos, recomenda que seja procurado um médico para uma prescrição relacionada à dosagem adequada para cada paciente. O produto pode ser manipulado individualmente ou incluído junto a outros compostos, conforme a prescrição. (Mais informações AQUI)
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