O governo de extrema direita de Javier Milei tomou medidas neoliberais que jogaram na pobreza quase 15% de toda a população da Argentina em apenas 4 meses, o que corresponde a cerca de 7 milhões de pessoas. A pobreza com Milei atingiu 55,5% da população da Argentina no final do primeiro trimestre deste ano, de acordo com um relatório do Observatório da Dívida Social da Universidade Católica Argentina (UCA) apresentado pela Cáritas Argentina. A pesquisa anterior, do segundo semestre de 2023, ainda no governo anterior, o índice de pobreza foi de 41,7%, segundo o instituto estatístico Indec.
Com as medidas que beneficiam o mercado (super-ricos) exclusivamente, a Argentina agora tem 25 milhões de habitantes pobres. De acordo com a pesquisa, a extrema pobreza também cresceu e chegou a 17,5% no primeiro trimestre (ou oito milhões de pessoas). Em seu último relatório, referente ao terceiro trimestre de 2023, a UCA havia relatado 44,7% de pobreza e 9,6% de extrema pobreza.