A Polícia Federal (PF) do governo Lula (PT) e o Ministério Público (MP) realizam nesta semana no estado de São Paulo uma operação conjunta para prender criminosos suspeitas de integrarem uma quadrilha do “novo cangaço”, que foi fortemente armada e municiada pela liberação de armas do governo Bolsonaro.
O “novo cangaço” é modalidade criminosa na qual bandidos foram fortemente armados pelas regras do governo Bolsonaro e da bancada da bala no Congresso Nacional.
Os criminosos usam os melhores armamentos, conseguidos legalmente pelas regras facilitadas pela extrema direita, para roubar caixas eletrônicos e cofres de bancos e carros-fortes em cidades pequenas no país. Pelo menos 10 policiais foram mortos em ações contra essas quadrilhas que foram abastecidas pelas regras de CACs do governo Bolsonaro (PL).
Na ação desta semana, que não é a primeira que liga os CACs com a criminalidade, a investigação começou após uma tentativa de roubo a uma base de valores, em abril de 2023, na cidade de Confresa (MT). Nessa ação, vários criminosos foram presos ou mortos em confronto com as forças de segurança, sendo que um deles morava em São Paulo e integrava a facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).
Além disso, a Polícia Federal constatou que os principais fornecedores das armas de fogo e das munições usadas pela organização criminosa são colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs), facilitados e expandidos pelo governo Bolsonaro.
Essa não é a primeira comprovação da ligação entre CACs e facções criminosas e o governo Bolsonaro. Essa associação explodiu depois que o governo Bolsonaro expandiu, facilitou e liberou geral a compra de armamentos pesados o que aumentou a morte de policiais.
Essa também não é a primeira ligação entre as ações da família Bolsonaro e a criminalidade.